Quem sou?

Quem sou?

Dia desses fiz um texto, em forma de trova, para dizer quem não sou e vou repeti-lo: ‘Não sou quem disseram que sou. Sou bem diferente, sou honesto, sou decente e experiente; para muitos, inteligente. Pelo menos assim me dizem, muita gente. Talvez não seja tudo isso, digo, modestamente. Mas também não sou aquilo que uns poucos tentam mostrar, esteja crente. Sou bem melhor, certamente’.

Então, quem sou?. Sou homem, um ser humano do sexo masculino, uma alma milenar. Profissionalmente sou um pequeno empresário de prestação de serviços (gero dois empregos). Minha renda é somada com aposentadoria por tempo de serviço numa empresa multinacional brasileira, que me garante uma classificação pelo IBGE, segundo a revista Exame, classe A1. Há quem diga que sou rico e assim me considero, embora com parcos bens materiais, mas o suficiente para uma vida tranquila. Não recebo dinheiro público, ao não ser os R$ 2.600,00 de aposentadoria do INSS, que devolvo em impostos, fruto de um consumo de cerca de R$ 10 mil mensais (a carga tributária está em torno de 40%), posso dizer que não recebo nada. Nunca recebi um centavo sequer de qualquer político, seja para falar bem, ou para não falar mal e vou desafiar, interpelar quem insinuou isso. Sou covarde? Não acho. Corajoso? ‘Quem tem, tem medo’, diz o ditado popular e meio chulo. Até os valentões, os que pensam que são os bambas do parlamento, que anunciam o fim deste ou daquele, os que prometem ser diferente, paladinos da moralidade, lutadores, corajosos, imprescindíveis, têm, digamos, receio, mormente quando sentem que não amedrontam tanto assim e tentam intimidar aqueles que podem ser os algozes no julgamento de suas maldades.
O que faço, jornalisticamente falando, é um trabalho voluntário aqui no Blog do Rigon. Fiscalizo Executivo e Legislativo, como um serviço voluntário visando a otimização dos recursos públicos para ajudar os mais necessitados, pois eu mesmo não preciso de prefeitura nem de Câmara, posso garantir sem o orgulho dos que dizem que não precisam da política, que são independentes, mas ainda não conquistaram a independência que já tenho. Tenho meu escritório, não dependo da política, dirão alguns. Mas, sem clientes, não basta ter escritório. Enquanto tiver espaço vou trabalhando. No dia que não tiver e me encher, vou fazer outra coisa. Não dependo de ‘f.d.p’ algum, diria eu, se não fosse uma pessoa educada e de princípios. Ou mandaria todos à ‘merda’, mas também não faria isso, pela educação que tenho.
PS: Lembrei do ‘toninho malvadeza’, ao velho ACM. Que já esteja num bom lugar. Que fiquem espertos os malvados, os que aprontam e nem perdão pedem. A Justiça Divina é implacável, mas com ternura. Diante dela os corajosos podem virar covardes. No ranger de dentes o choro será inevitável. Cuidado, aqui até podem se esconder, disfarçar, dissimular. Lá a exigência do decoro é severa.
Akino Maringá, colaborador

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