Lei de 99 instituiu festa para promover porco no tacho como prato típico de Maringá

Porco no tacho

Os vereadores de Maringá poderão aprovar hoje, em segunda discussão, o cachorrão como prato típico da cidade.
O blog lembra que está em vigor a lei 4.865/99, de autoria do então vereador Basílio Baccarin, que instituiu a Festa do Porco no Tacho de Maringá “com a finalidade de promovê-lo como prato típico da cidade”, estimular o turismo e arrecadar fundos para entidades assistenciais.

Como o projeto de Bravin não revoga a lei de 1999 anterior, em tese não teria efeito legal.
A lei de Baccarin antecedeu a realização da 1ª Festa do Porco no Tacho de Maringá, realizada em 2000 no estacionamento do Estádio Willie Davids, organizada pela Associação Comunitária da Zona 7. Na abertura houve show com o grupo Molejo. A festa nunca mais se repetiu.
O Conselho Municipal de Turismo anunciou à época apoio à festa e até promoveu uma pesquisa, feita por estudantes de Turismo do Colégio Nobel, que apontou o que o maringaense queria como prato típico: o porco no tacho venceu com 73% das opiniões. Em segundo lugar, com 18%, ficou a costela ao fogo de chão.
O porco no tacho seria uma derivação dos catetos feitos no tacho pelos colonizadores de Maringá. A costela ao fogo de chão foi institucionalizada pelo ex-presidente do CTG, Remo Longo, e foi motivo de várias reportagens em nível nacional.
A coordenadora de Turismo da prefeitura, Tiana Lorencete, resistiu à ideia de se determinar um prato típico “por decreto”. Apesar de constar da lei, sem o apoio da administração municipal – na época, o prefeito era José Cláudio Pereira Neto -, a proposta não vingou.

Porco no tacho
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