Farsa

Segundo a Wikipédia, vem do latim “farcire”, é considerado um sinônimo de “mentir”. É um gênero teatral de caráter puramente caricatural, fazendo crítica à selvageria de modo geral sem preocupação com questionamentos.
Mas farsa pode ser a maneira caipira de dizer-se falsa (Tonico e Tinoco têm uma música que diz ‘farsidade no oiá’ – falsidade no olhar). Diríamos que na política há muitas pessoas ‘farsas’ (falsas). Neste caso do Plano de Resíduos Sólidos, parece-me que houve ‘farsidades’, diriam os caipiras.

Tivemos mentiras, teatros, ao longo dos anos, muitas vezes com interesses nada republicanos. Agora, poderíamos dizer que a aprovação e a retomada da coleta pelo município representa o fim de uma farsa. O teatro dos que diziam que queriam resolver o problema do lixo, mandando dinheiro do contribuinte para o lixo.
A vida é emocionante, diriam muitos. Quem tiver olhos veja e que tiver ouvidos ouça, diria o Mestre de Nazaré. O maringaense está com a ‘alma lavada e enxaguada’, diria Odorico Paraguaçu, sem ‘farsidade’.
A presença inédita, para sanção de de uma lei, de um prefeito na Câmara de Maringá, foi a demonstração de prestígio do legislativo. Pena que nem todos os vereadores estavam lá, por motivos diversos e de força maior. Parabéns a todos. Parabéns à administração Ulisses/Scabora, e toda a equipe.
PS: Ulisses, acabou com a farsa (mentiras) ou melhor, interpretações equivocadas de alguns.
Akino Maringá, colaborador

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