Casa de tolerância, não

A expressão ‘casa de tolerância’ talvez nem seja conhecida pelos mais jovens. Mas para nós, que vivemos a juventude nos anos 70, é bastante. No popular: ‘zona’, prostíbulo.
Mas há outra expressão bem conhecida, ‘casa do povo’, para designar a Câmara Municipal, onde estive recentemente, recebido pelo presidente Mário Hossokawa e o primeiro vice, Mário Verri, para protocolar um pedido (republicano).

Fui bem atendido e pude sentir que apesar da paciência, do tom conciliador, da tolerância, no bom sentido, com alguns deslizes no cumprimento do Regimento Interno, por parte de vereadores inexperientes, a Presidência não permitirá que a Câmara descambe para transformar numa ‘casa de tolerância’, ou seja, numa zona’. O Regimento Interno e a Lei Orgânica precisam ser cumpridos. A imunidade do parlamentar é relativa, disse-me, com firmeza, o presidente Mário Hossakawa.
Conversei também com o vereador Onivaldo Barris, que me conheceu e conhece minha família desde o final dos anos 60. E com três chefes de gabinete de vereadores, o Guerra, que é da paz e meu colega há muito tempo, o Pacífico, cujo nome reflete a pessoa e tem bom relacionamento com o Guerra, e o Tiago Valenciano, que conheci há pouco tempo. Por todos fui muito bem recebido.
Não tenho dúvidas que a Câmara é a ‘Casa do Povo’ e todos os 15 vereadores, unidos, não querem que vire uma casa de tolerância, no sentido pejorativo, mas sim uma casa tolerante com as opiniões diversas, respeitando-as e debatendo em alto nível.
Akino Maringá, colaborador

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