Ao vereador William Gentil

Permita-me, respeitosamente, fazer algumas observações sobre a atuação de V. Excia na sessão de ontem.

Quando assumiu a presidência, ao passar a palavra do vereador Mário Hossokawa, esqueceu de desligar o microfone, e conversando com assessores ou outro vereador, a conversa aparecia na transmissão da TV Câmara e, acredito, para quem estava presente. Um erro por falta de experiência, o que é compreensível.
Outro erro foi ao falar no pequeno expediente e não pedir autorização para o presidente para falar da mesa. Simplesmente disse: ‘vou falar daqui mesmo’. Não é assim. O artigo 134 do Regimento Interno é claro e vamos repeti-lo: Art. 134. O uso da palavra será regulado pelas seguintes normas: I – o orador deverá falar da tribuna, a menos que o Presidente permita o contrário; II – salvo o Presidente, o Vereador falará em pé; quando impossibilitado, poderá obter permissão para falar sentado; III – ao falar em plenário, o orador deverá ocupar o microfone, dirigindo-se sempre ao Presidente ou à Câmara voltado para a Mesa, exceto quando receber aparte; IV – dirigindo-se ou referindo-se a colega Vereador, dar-lhe-á o tratamento de “senhor(a)”, “vereador(a)”, “excelência”, “nobre colega” ou “nobre vereador(a). (…)
Mas não foi só V. Excia. Outro vereador, bem instruído, falou da tribuna, mas nem olhou para ninguém, a não ser para o celular, que parecia estar desligado (também acho que não fica bem ir à tribuna levando o celular nas mãos), e descumprindo o artigo 134- III, disse apenas ‘bom dia’, quando deveria, para cumprir o regimento e, por educação, olhar para o Presidente e dizer: ‘Senhor Presidente, colegas vereadores… etc, bom dia’, como fazem muito educadamente vereadores como Alex Chaves, Jean Marques, Sidnei Telles, Flávio Mantovani, Mário Verri, Onivaldo Barris, dentre outros (desculpem se esqueci de citar alguém). Bom dia, ou melhor: Minha sugestão é que em vez de dizer bom dia, se diga ‘minha saudação’. Falar da mesa deve ser exceção, penso. Parece falta de educação com quem está nas galerias.
Akino Maringá, colaborador

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