Dono da Sial vira tesoureiro
do Podemos de Alvaro Dias

Rossi

O empreiteiro Edenilso Rossi Arnaldi, que foi preso na Operação Castelo de Cartas do Gaeco, em 2014, voltou à cena política estadual, como antecipou recentemente o blog. Na época de sua prisão, junto com um filho e funcionários do Tribunal de Contas do Paraná, por fraude em licitação de R$ 36,4 milhões, ele era tesoureiro do PSD; agora, Rossi é tesoureiro-geral do Podemos no Paraná, que é presidido por Joel Malucelli e tem no senador Alvaro Dias sua maior expressão nacional.

Rossi deverá ser candidato a deputado federal pelo Podemos, projeto que ele abortou quatro anos atrás em virtude do escândalo.
Rossi, muito ligado aos irmãos Barros, é dono da Construtora Sial, que venceu licitação para construir o terminal intermodal urbano em maringá, alvo de investigação por uma CPI da Câmara de Maringá. A Sial também construiu, na gestão Silvio Barros II, unidades habitacionais na zona leste da cidade; algumas delas acabaram na justiça, pois não tinham a altura mínima exigida pela legislação maringaense. O Ministério Público Estadual reabriu, ano passado, investigação sobre o desaparecimento de documentos envolvendo sua construtora e uma servidão de passagem; os documentos, que estavam nas mãos do então prefeito Silvio Barros II, simplesmente sumiram, apesar de terem sido protocolizados na prefeitura municipal. A família do ex-prefeito tinha à sua disposição um automóvel registrado em nome da Sial.
Desde 7 de julho a imagem acima ilustra o perfil no Facebook do novo tesoureiro-geral do Podemos.
A nova executiva provisória estadual do Podemos tem a seguinte formação: Joel Malucelli, presidente; Alexandre Lopes Kireeff, vice-presidente; Adinis Air Colodel, primeiro vice-presidente; José Elizeu Chociai, terceiro vice-presidente; Paulo de Tarso de Oliveira Abbas, secretário-geral; Agostinho Bruno Zibetti, primeiro-secretário; Edson Gradia, segundo secretário; Hirotoshi Taminato, terceiro secretário; Luiz Antonio Leprevost, tesoureiro adjunto; Edenilso Rossi Arnaldo, tesoureiro-geral; José Angelo Garcia, primeiro vogal; Mauricio Figueiredo Lima Neto, segu7ndo vogal; e Renato Vargas Guasque, terceiro vogal.
A executiva iniciou vigência no último dia 11 e nela não aparece o cargo de segundo vice-presidente.
Do ponto de vista político-eleitoral, na opinião de leitor do blog, Alvaro Dias e sua pré-candidatura a presidente da República encaminha-se para o cadafalso.

Advertisement
Advertisement