Oficialmente na equipe

Mesmo sem ter o nome citado no release distribuído ontem pela Prefeitura de Maringá, o policial civil aposentado José Ramos de Figueiredo, um dos nomes icônicos das administrações Barros/Pupin, finalmente apareceu como diretor da Secretaria de Serviços Públicos.

Seu nome vinha sendo ventilado há alguns meses e ele já atuava, na prática, como diretor do Semusp, mesmo diante da ameaça de renúncia de gente do primeiro escalão da administração. Garantem, aliás, que há tempos ele manda mais que o secretário Vagner de Oliveira, presidente municipal do PHS.
Para que a contratação de Figueiredo tivesse menor atrito possível, teria havido concordância de pelo menos oito vereadores. “O prefeito deve saber o que está fazendo, pois afinal de contas política se faz é com amigos”, disse um deles.
Figueiredo aparece na foto da reunião entre diretores da Semusp e representantes da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público do Parque do Japão para a transição da administração do parque. A partir da próxima segunda, a Prefeitura de Maringá assumirá a gestão até então realizada pela Oscip que enfrentava dificuldades financeiras em manter o parque. A entidade contava com recursos municipais que não eram suficientes e principalmente com a dedicação e esforço de voluntários.
Para a preservação arquitetônica e paisagística do local, a administração criará um conselho consultivo que auxiliará as intervenções no parque. O conselho contará com integrantes indicados pela colônia japonesa.
Atuando como gerente do Parque do Japão por diversos anos, Meire Cristina Yoshii Fugou, destacou que o prefeito entendeu a dificuldade da comunidade que mantinha o parque. “Ele ‘vestiu a camisa’ e mostrou que é parceiro nessa causa, reconhecendo a nossa luta em cuidar desse espaço. O parque não é da colônia mas de todos os maringaenses”, afirmou.
Meire Cristina sugeriu que a administração faça contratações de especialistas para cuidar do parque. “Temos mais de 70 carpas, inclusive as azuis que são raras, pinheiros negros com mais de 80 anos e variedades de carvalho que requerem cuidados especiais”, explicou.

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