Sensato

Leitor, que se identifica como sensato, fez um comentário, a propósito de postagens sobre nomeações de pessoas na gestão Barros (agora no estado), que vale a pena analisar. Escreveu ele:

‘A questão de nomeação para cargo comissionado no serviço público sem a devida qualificação não é uma exceção, mas infelizmente uma regra, cuja regra não é exclusividade do terceiro escalão, mas também do primeiro e segundo escalão do governo municipal, vez que a simples atuação do sujeito na campanha do Prefeito ou na simples entrega de santinhos o tem habilitado para tal. Como servidor efetivo com a experiência de algumas décadas no quadro da municipalidade, nas quais sempre busquei exercer as atividades públicas de forma a cada vez melhor atender a nossa comunidade, observo com preocupação o futuro da atuação de servidores comprometidos diante da falta de comprometimento de tais cargos comissionados.’ (sic)
Meu comentário (Akino): De fato a indicação de pessoas sem qualificação para os cargos, pode comprometer a qualidade de uma gestão. Especialmente para cargos de Secretário, Diretor e Gerente, é preciso que o nomeado reúna conhecimentos e tenha alguma experiencia, preferencialmente na iniciativa privada ou em gestões anteriores. Quem não tem noção de planejamento, organização, direção e controle. Que não tem equilíbrio suficiente para comandar uma equipe e não tiver a capacidade de ”ganhar’ a confiança do servidor efetivo,sem afrouxar, pode colocar tudo a perder (esse negócio de fazer ata pra qualquer coisa é perigoso). Bom senso, autoridade, sem autoritarismo. O prefeito não tem como conhecer (vivenciar) todos os meandros das secretarias e precisa ter gente e confiança, mas de capacidade. Há casos que o salário é o mais importante, e a preocupação e mais em receber. Comissionado é servidor, e deve servir. Volto a enfatizar: ‘Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.’
Akino Maringá, colaborador

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