Preocupado, apavorado, quase em pânico…

…com a situação do caixa da contabilidade do estado do Paraná. Depois da entrevista do atual secretário de Fazenda do estado, do governador dizer que estava governando como um piloto de avião que vou sem instrumentos de controle de voo, fiquei assim.

Em resumo disse do secretário: os problemas do Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado, que já vêm desde 2018, não permitem saber com certeza qual a situação financeira do governo paranaense (…). “O que de fato está acontecendo é que a quantidade de restos a pagar está um pouco indefinida, qual é o montante, qual é o valor e quais são as fontes que fazem jus a cada lançamento dos restos a pagar”, explicou Garcia Junior (foto). “Não me sinto seguro para dizer qual o saldo dessas contas”, reconheceu ele. “Existem algumas redundâncias, existe a possibilidade de ter lançamentos em duplicidade no que diz respeito a algumas contas, especialmente na questão da receita, porque existem contas de transição”.
Como assim, digo eu (Akino): Desde quando vinha o problema no sistema? Janeiro de 2018, pois falar em 2018 pode ser 31 de dezembro? Redundâncias, lançamentos em duplicidade, contas de transição? Expliquem-nos melhor, secretários atual e ex e aqui reitero ao apelo a José Luiz Bovo para que fale sobre o assunto (fica a sugestão pauta para a RPC e outros veículos de comunicação). O secretário falou que pediu auxilio à Procuradoria do Estado, mas não seria caso para chamar do TCE- PR. E os deputados, o que estavam fazendo na fiscalização. Ainda bem que a partir de 01 de fevereiro assumem novos deputados, inclusive Homero Marchese, que com sua experiência no tribunal de contas e sendo fiscalizador com é, fará um pente fino em tudo, tenho convicção. Ou será que deputados que assumem não podem fiscalizar as contas do governo que saiu? Tenho certeza que a ex-governadora Cida, que afirma que varreu a corrupção quererá esse atestado para seu governo.
Voltando ao título minha preocupação e apavoramento é pensar que o estado pode ter pago serviços em duplicidade, que os recursos dos nossos impostos podem não entrado no caixa do governo. Imagine você, caro leitor, trabalhar sem saber quanto recebe, quando deve, se pagou contas de água de luz duas vezes, se o salário foi realmente recebido. Assim parece a situação do estado, a julgar pela entrevista do secretário, que não passou firmeza.
Akino Maringá, colaborador

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