assessor administrativo

Akino

Por que acabaram com o cargo de assessor administrativo?


Analisando a lei do PCCR, da Prefeitura de Maringá, descobri que os 45 cargos de assessor administrativo (de carreira) existentes, foram considerados em extinção, à medida que forem vagando. Vejam as atribuições, que são de nível superior, com salário inicial de R$ 2.301,74. Em compensação existem 173 cargos comissionado de assessor I, II, II, IV, para cuja nomeação não se exige qualquer formação, cujos salários são de R$ 1.830,00, R$ 2.937,00, R$ 4.188,00 e R$ 6.630,00. Há casos, salvo engano, de pessoas só com ensino fundamental que recebem R$ 6.630,00, com as mesmas atribuições de quem recebe R$ 1.830,00. Por que será que acabaram com o quadro de carreira? O Sismmar poderia se interessar pelo caso e levar ao TCE e MP.
Akino Maringá, colaborador

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Para cargos iguais, tratamento diferente

Vejam as descrições sumárias dos cargos de assessor administrativo na Câmara e na Prefeitura de Maringá: Câmara: “Desenvolver atividades e prestar assessoramento em processos ou trabalhos atinentes às áreas administrativa, contábil, financeira, orçamentárias outras afins, bem como naqueles voltados às áreas de controle interno.” Prefeitura: “executar tarefas na área administrativa, nas diversas unidades ou órgãos da municipalidade, executando atividades de coordenação, organização, análise e controle das atividades administrativas. – descrição detalhada– efetuar atendimento ao público, interno e externo, prestando informações, anotando recados, para obter ou fornecer Prefeitura.” Observamos que as tarefas são iguais, com mudança de palavras nas atribuições, mas ao mesmo tempo tão diferentes. Na câmara a jornada é de 30 horas semanais, na prefeitura 40. O salário inicial da Câmara é de R$ 3.646,28 e pode chegar a R$ 17.150,28, em valores de hoje, com 35 anos de serviço. Já na prefeitura o salário inicial (estimado, já que não é divulgado o portal da transparência) é de cerca de R$ 3.100,00 e chega no máximo a R$ 7.000,00 (estimado), em valores de hoje.
Alguma coisa está errada e o sindicato precisa agir. Se ambos são regidos pelo mesmo estatuto do servidor, isto não poderia acontecer. Entendo que, no mínimo, quanto à jornada de 30 horas, há um erro na Câmara.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Quais as funções do assessor administrativo?

Parece óbvio que a atribuição básica do assessor administrativo é assessorar. Vejam o que consta do edital no último concurso, no qual o atual assessor da Câmara de Maringá foi aprovado: “Desenvolver atividades e prestar assessoramento em processos ou trabalhos atinentes às áreas administrativa, contábil, financeira, orçamentárias outras afins, bem como naqueles voltados às áreas de controle interno.”
Meu comentário: A meu ver esta função de assessoramento não comporta o pagamento de FG. Faz parte das atribuições básicas do cargo prestar assessoramento ao chefe de Divisão. E mais, entendo que ele não tem direito a horas extras até a oitava diária. Desconfio que lhe estão sendo pagas a partir da sexta.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Assessor administrativo seria campeão de horas extras

Em janeiro um assessor administrativo, cujo salário base é R$ 4.394,97, fez 75,50 horas extras, recebendo por elas, em fevereiro, R$ 3.318,50. Como janeiro teve 22 dias úteis, este assessor fez em média 3,43 horas extras diariamente. Resta saber se contadas a partir da sexta ou da sétima. O referido servidor é lotado na Divisão de Recursos Humanos e Licitações e seria o campeão de horas extras, segundo informa-nos leitor atento.
Akino Maringá, colaborador