Atire a primeira pedra

Akino

Atire a primeira pedra

Li artigo de Augusto Nunes, do qual destaco trecho de como são executados os condenados à pena de morte, no Irã:

‘Os homens são enterrados na areia até a cintura e ficam com os braços livres para tentativas de proteger o rosto. (…). As mulheres são enterradas até a altura do busto, com as mãos amarradas por cordas e o corpo enrolado num tecido branco. O grupo de executores, liderado pelo juiz que assinou a sentença, inclui os jurados que ordenaram a condenação, parentes da vítima, figurões da comunidade e voluntários. Todos são homens: no Irã, mulheres não apedrejam; só podem ser apedrejadas.Para que a plateia não se sinta frustrada pela morte rápida, as pedras que circundam a condenada são menores. O juiz atira a primeira. A agonia que se encerra com o traumatismo craniano não dura menos que uma hora.’

Atire a primeira pedra, digo eu (Akino), quem não se sentiu revoltado, abismado e até com sentimentos contrários aos cristãos, quem lendo isso. sentiu (…), Não há como descrever o sentimento de que em pleno século XXI, isso ainda aconteça e mulheres e homens  sejam condenadas à morte de maneira tão bárbara.  Não desejo nem para os piores corruptos, os ladrões do dinheiro público, os membros de judiciário que vendem sentenças. Nem para o, para o…  ‘dexa queto’ como diria o Pinga Fogo.

PS: Não à barbárie, seja  por pedras ou mísseis.

Akino Maringá, colaborador