beagles

Midia

A vida dele vale tanto quanto a sua?

Revista Época
Trecho da reportagem de capa de Época desta semana:
Um dos cientistas mais brilhantes do planeta, o britânico Colin Blakemore começou sua carreira fazendo algo que a muitos pareceria uma inadmissível crueldade: ele costurava os olhos de gatinhos recém-nascidos. Fez isso por anos em seu laboratório na Universidade de Oxford, onde é hoje professor de neurociência. Ele privava totalmente os bichinhos da visão para observar como se comportaria, nessas condições, uma parte específica do cérebro deles, o córtex. Sua pesquisa foi fundamental para entender a forma mais comum de cegueira infantil, a ambliopia, e ajudar a preveni-la. Estima-se que existam no mundo 15 milhões de crianças menores de 5 anos de idade com essa doença. A partir da observação do desenvolvimento do cérebro dos gatinhos, Blakemore também ajudou a revelar a capacidade de as conexões nervosas se reorganizarem. Leia mais.

Midia

Melhores amigos

Revista Veja
O uso de animais em pesquisas é aceito como prática civilizada dentro de limites legais. Sem eles uma infinidade de medicamentos e vacinas que salvam vidas humanas jamais teria sido desenvolvida. Eles se sacrificam por nós e – ainda – são indispensáveis à pesquisa científica. Este é o tema de capa da revista Veja que circula a partir de hoje.

Blog

TJ-PR mantém a suspensão de pesquisas da UEM com cães

A desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná, negou pedido feito pela Universidade Estadual de Maringá e manteve a decisão da 5ª Vara Cível, que, atendendo o Ministério Público, determinou que a instituição suspendesse a utilização de cães (da raça beagle e qualquer outro) em pesquisas realizadas pelo Departamento de Odontologia. No agravo de instrumento, a UEM também solicitava a decretação de sigilo do processo para fins de garantir a integridade do patrimônio público e proteger a incolumidade dos pesquisadores que tiveram seus nomes divulgados na ação civil pública. A desembargadora, em decisão do dia 16 de dezembro e publicada hoje, indeferiu o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso e deixou de atender a aplicação de segredo de justiça ” por não se antever, in casu, o indispensável interesse público exigível para tanto”.
Em primeira instância, em outubro do ano passado, a suspensão do uso de cães nos experimentos da UEM deu-se porque as pesquisas científicas já estão sendo empregadas em humanos e porque a instituição estão estava promovendo o tratamento especial e necessário aos animais, segundo relatório do Conselho Regional de Medicina Veterinária.