colégio gerardo braga
A ocupação continua
A ocupação no Colégio Estadual Gerardo Braga, o mais antigo de Maringá e que correu o risco de ser fechado pelo governo Beto Richa no ano passado, continua.
Em entrevista à Rádio Mais AM, ontem, a chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá disse acreditar que a ocupação tem cunho partidário. O site da emissora, aliás, errou o nome da escola, grafando-a de “Geraldo Braga”.
Arcebispo visita estudantes que ocuparam escola estadual
Colégio ocupado
Colégio estadual acaba de ser ocupado em Maringá
Estudantes secundaristas que participaram de uma manifestação contra o governo Beto Richa/Cida Borghetti nesta manhã, em Maringá, acabam de ocupar o Colégio Estadual Gerardo Braga, na avenida 19 de Dezembro.
O colégio quase foi fechado no ano passado, pelo governo estadual, o que foi impedido por uma mobilização da comunidade escolar.
Colégio faz parte da história da cidade, lembrou Evandro Junior
Ao discursar na Assembleia Legislativa sobre a mobilização da comunidade do Colégio Estadual Dr. Gerardo Braga, semana passada, o deputado estadual Evandro Junior (PSDB) lembrou que acompanhou a intenção do Núcleo Regional de Educação em Maringá, em otimizar os custos fechando o estabelecimento. “Estive reunido com a direção, conversei com cada um deles e eles colocaram uma situação que, a meu ver, é extremamente válida à nossa Secretaria da Educação. (…) O Colégio Estadual Gerardo Braga faz parte da história de Maringá. Enfim, é um colégio que tem uma estrutura muito adequada para atender os alunos da nossa região. Mas, vale ressaltar que ano após ano o número de alunos que se inscrevem na rede estadual de educação vem caindo, e em Maringá temos mais de 500 salas ociosas, ou seja, a intenção do governo Beto Richa é economizar. E foi essa a intenção quando, lá atrás, a chefe do Núcleo Regional de Maringá resolveu – sem discutir adequadamente com as direções das 17 escolas estaduais – fechar a escola”. Continue lendo ›
Governo recua e colégio não será fechado, anuncia deputado
O governo do estado recuou e não vai mais fechar o Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga. A informação foi dada por Deonilson Roldo, chefe de gabinete do governador Beto Richa (PSDB), no início desta tarde ao deputado estadual Evandro Junior (PSDB). Ontem, em Cascavel, o parlamentar informou pessoalmente ao governador sobre a questão, que gerou uma mobilização daquela comunidade escolar. Hoje pela manhã ele esteve com a direção da escola, a primeira da rede pública local, informando sobre as trataivas para se evitar a desativação do estabelecimento, e agora à tarde recebeu a notícia do Palácio Iguaçu de que o colégio permanecerá aberto e em funcionamento.
De acordo com o parlamentar, o governo levantou que há salas ociosas mas que nada será feito sem que haja discussão com professores, alunos e pais. No caso do Gerardo Braga, o fechamento foi decidido pela Secretaria de Estado da Educação no último dia 2 e informado à direção do colégio na última terça-feira.
Alunos querem resposta urgente
Vídeo feito por Gilmar Ferreira registrou a passeata dos alunos do Gerardo Braga nesta manhã, em Maringá. “Os alunos estão tristes. Eles querem uma resposta urgente do governo”, diz a diretora.
Passeata contra o fechamento do Colégio Dr. Gerardo Braga
Professores e alunos do Colégio Estadual Gerardo Braga, a primeira da rede pública de Maringá, realizaram passeata na manhã de hoje, até o Núcleo Regional de Educação. O deputado estadual Evandro Junior (PSDB), que ontem conversou com o governador Beto Richa (PSDB) e pediu que reverta a decisão de fechar a escola, conversou com a direção do estabelecimento e depois enfrentou a reação dos estudantes, já que ele é da base e foi tratado como ‘inimigo da educação’ por causa daquela fatídica sessão da Assembleia Legislativa. O vereador Ulisses Maia (SD) participou do protesto. A deputada estadual Maria Victória (PP), que se manifestou contra a decisão do governo, não apareceu. Circulou, de brincadeira, que ela estava no banheiro. Continue lendo ›
Evandro Junior intercede junto a Richa pelo Gerardo Braga
O deputado estadual Evandro Junior (PSDB) falou no final da tarde de hoje com o governador Beto Richa (PSDB) sobre o fechamento do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, a escola pública mais antiga de Maringá. O governador está em Cascavel. Evandro também conversou com o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra (PSD), e disse esperar que o governo reconsidere a intenção.
Diretora vai à Câmara
A diretora do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, Silvéria R. Barbosa, foi hoje à Câmara de Maringá, que realizou sessão ordinária, pedir apoio para que o estabelecimento não seja desativado, como quer o governo do estado. A Gilmar Ferreira ela falou do que está acontecendo.
Começam protestos contra fechamento do Gerardo Braga
Dezenas de alunos do Colégio Estadual Dr. Gerardo Braga participam nesta manhã de protesto contra o governador Beto Richa (PSDB), que determinou o fechamento da escola, a mais antiga da rede pública de Maringá. O comunicado foi feito na terça-feira e ontem teve início da mobilização da comunidade escolar, que inclui a coleta de assinaturas, reuniões hoje à noite e uma passeata amanhã cedo. O fechamento do colégio é algo absurdo, um retrocesso na educação estadual. (Fotos: Tabajara Marques) Continue lendo ›
O documento
Este é o documento em que se comunica o fechamento do Colégio Estadual Dr. Gerardo Braga, em Maringá. O avanço ao patrimônio agora é estadual. Economizar na educação é o lema de Beto Richa (PSDB), hoje um governante submisso, sem moto próprio, praticamente um Pupin no Palácio Iguaçu.
Governo do PR quer fechar o Gerardo Braga, colégio mais antigo de Maringá
Professores, funcionários, alunos e pais de alunos do Colégio Estadual Dr. Gerardo Braga começaram a mobilizar para impedir o fechamento da escola, que tem 67 anos e é a mais antiga escola pública de Maringá. O fechamento foi comunicado ontem à direção do estabelecimento, pegando a todos de surpresa.
Uma passeata, organizada com apoio do Grêmio Estudantil Mundo Livre, está marcada para as 9h da próxima sexta-feira, quando a comunidade escolar pedirá a continuidade da escola, que possui um dos prédios mais bem conservados da rede pública estadual. A passeata sairá da avenida 19 de Dezembro em direção à sede do Núcleo Regional de Educação, na avenida Carneiro Leão, onde será entregue o documento pedindo a continuidade do colégio. Amanhã à noite serão realizadas reuniões com pais de alunos e com o NRE. Continue lendo ›
Decisão pegou de surpresa a comunidade escolar
A decisão surpreendeu a comunidade escolar, além do quadro funcional de cerca de 70 pessoas, visto que, além de ser a mais antiga da rede estadual, é uma das escolas mais tradicionais de Maringá, oferecendo ensino fundamental (anos finais), ensino médio, EJA e educação especial com sala de recursos para 673 alunos nos três turnos. A justificativa para o fechamento do colégio não é clara.
De acordo com ofício subscrito no último dia 2 pelo coordenador de Gestão da Rede Física da Superintendência de Desenvolvimento Educacional, pela superintendente de Desenvolvimento Educacional, Vanda Dolci Garcia, e pela chefe do Grupo Administrativo Setorial, Andrea Regina Burakoski, houve “significativa redução no número de alunos desta região, ocasionando ociosidade de muitas salas de aula e redução no número de turmas oferta nas instituições de ensino”. Trocando em miúdos, o fechamento é seria para provocar economia para o governo do estado. Continue lendo ›
Há algo por trás?
Hoje um representante da APP Sindicato esteve no colégio levantando subsídios para participar do processo para que o local não seja fechado. Na próxima segunda-feira tem reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, da qual faz parte a maringaense Maria Victoria Borghetti Barros (foto/PP). A parlamentar elegeu-se prometendo ser amiga da educação, mas tem muita gente achando que o fim do Colégio Gerardo Braga tem o dedo do pai da moça, o deputado federal Ricardo Barros (PP), marido da vice-governadora Cida Borghetti (Pros).
Recentemente a derrubada da cadeia da 9ª SDP suscitou converseiro de que o prédio, pertencente à Paranaprevidência, deixará a avenida Mandacaru e ali será erguido um condomínio, empreendimento que seria da família Borghetti Barros. Atrás da delegacia o terreno que pertenceu ao último clube amador de Maringá também é objeto de disputa judicial; o atual, carlos Roberto Pupin (PP), e o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS) são réus em ação popular sobre o assunto. O ex-prefeito também derrubou a estação rodoviária municipal, prédio de arquitetura única e o último dos prédios do início da cidade que existiam na área central; hoje ele é um estacionamento de veículos. Há suspeita de que há interesses imobiliários por trás de mais esta tentativa contra o patrimônio público.