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Akino

Reflexões de um contribuinte e eleitor enganado e alienado

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Nos últimos dias fiquei sem postar e aproveitei o frio para, quase depressivo, meditar, pensar, fazer reflexões sobre minha vida como contribuinte e eleitor.
Há 20 anos tornei-me contribuinte maringaense. Aqui cheguei em 1996, mais ou menos na mesma época que o Pinga Fogo, e tornei-me um ouvinte assíduo da Rádio Nova Ingá e telespectador do Pinga Fogo na TV, depois. Simpatizante do PSDB, eleitor de Fernando Henrique Cardoso em 94, só não votei em Jairo Gianoto para prefeito de Maringá porque não tive transferido meu domicílio eleitoral. Continue lendo ›

Maringá

Preço de portal assusta contribuinte

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Quem faz caminhada no Parque do Ingá leva um susto quando vê a placa do novo portal, recentemente licitado. São R$ 273.748,18 por 41,01 metros quadrados de demolição e 33,60 metros quadrados de construção – sai a R$ 3.669,00 o metros quadrado total, e, a se levar em conta só a parte construída, mais de R$ 8 mil o metro quadrado. O projeto é de três arquitetos da Prefeitura de Maringá e compõe-se de dois arcos executados com madeira laminada de reflorestamento (Pinus Oocarpa), ao longo de 13 metros, com 6 metros de altura no ponto mais elevado. Um conjunto de tirantes sustentará, a 3 metros de altura, uma cobertura retangular feita em policarbonato alveolar fumê, segundo a prefeitura.
Na falta de tirolesa e arvorismo, anunciados há anos, vai de portal caro mesmo…

Opinião

“Construindo uma cidade com arrecadação cada vez melhor”

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Leitor que tem imóvel no Jardim Oriental (loteamento da Santa Alice), em Maringá, foi à prefeitura na semana passada para ver o IPTU 2013, que estava em processo, e a dívida passava dos R$ 3 mil. Hoje voltou lá para ver o que poderia fazer – e o valor do IPTU já batia em R$ 3.144,68 (sem choro de tirar os juros), visto o processo em ação. “O fato que me deixa indignado, é que no bairro ao lado, o valor do IPTU gira em torno de R$ 600 a R$ 800. Gostaria de saber quanto o sr. prefeito paga de IPTU por ano onde ele mora. Ou o dos nossos queridos vereadores. Acho uma vergonha esse valor pra não falar outra coisa. Ou seja, ou pago esse absurdo ou pago, não tem o que fazer. Se Maringá tivesse: segurança, com a taxa de roubos e assaltos baixa; escola com um nível de ensino superior à média “brasirera”; saúde acessível e com qualidade a todos; distribuição de remédios às pessoas carentes. E, acima disso, respeito e informação às pessoas, era de até pensar em pagar o IPTU com esse valor sem reclamar. E dá-lhe Prefeitura de Maringá. Construindo uma cidade com arrecadação cada vez melhor!”.

Maringá

IPTU: Curitiba x Maringá

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Um contribuinte enviou ontem uma sugestão a todos os vereadores de Maringá, junto com a reclamação pelo aumento de seu IPTU, que subiu 53% em relação a 2013, contra uma inflação chegou a 6% [aliás, Alberto Abraão vai ressuscitar o Paredão Cívico contra a gula da cidade que tem o cofre cheio?]. Por saber que a cobrança abusiva está apoiada em lei (afinal, a maioria dos vereadores é da base do prefeito Pupin/Ricardo), ele sugeriu aos vereadores que adotassem legislação semelhante a de Curitiba, onde também possui um imóvel. Na capital, seu imóvel, localizado no Portão, está avaliado em R$ 58 mil e recebeu este ano um IPTU de R$ 279,60, sendo R$ 262,00 para pagamento à vista. Em Maringá, pelo apartamento, que fica na rua São João, no ano passdo ele pagou de IPTU R$ 447,00 com desconto; este ano, subiu para R$ 686,28. Em 2013 o imóvel foi avaliado em R$ 41.654,00 e agora em R$ 68 mil. “Imposto progressivo, senhores, com alíquotas justas!”, pediu o contribuinte, que aguarda resposta, em especial, claro, dos vereadores que se ajoelharam para o Executivo e permitiram o reajuste.

Bronca

IPTU 2014 ajuda a elitizar Maringá

Promete a reação ao IPTU 2014 da administração Pupin. Um contribuinte, professor em outra cidade do noroeste, comenta: “Estou impressionado com os administradores da Cidade Canção. Aquela polêmica toda em relação ao aumento do IPTU 2014 culminou, no meu caso, em um aumento de mais de 50% em relação a 2013. Isto porque moro num bairro que era a antiga zona de Maringá. Continua-se a elitizar Maringá, quem pode paga e mora aqui, quem não pode talvez tenha a opção de morar nas cidades vizinhas, que também vêm assimilando a política imobiliária marigaense. O setor imobiliário de Maringá vive no mundo de “Alice”, jurando que aqui é o país das Maravilhas. Eu acho que se a prefeitura tivesse empregado a inflação do ano passado no aumento do IPTU estaria de bom tamanho, mas… Eu vou ser sincero, vou botar a boca no trombone em relação ao IPTU 2014″.

Geral

Demora e desorganização

Contribuintes que precisaram da praça de atendimento, no paço municipal de Maringá, reclamaram da demora. Leitor que ficou  mais de duas horas para tratar de IPTU conta que muitos desistiram. A recomendação é que se procure o local entre 11h e 13h. Se o Procon tratasse a prefeitura como trata os bancos, em relação à demora na fila, talvez o gestor se espertasse: à tarde havia poucos atendentes.
Ah, e o mais interessante: o contribuinte em questão pagou o IPTU de 2013 à vista, no início do ano, e a atendente constatou que no sistema constava como não pago. Ela queria que ele pagasse pela desorganização do município e levasse os documentos de quitação. E ainda ganham prêmio…

Akino

Urbamar é um peso para o contribuinte

Leitor que se identifica como Marcos, fez o seguinte comentário, que reproduzo com suas palavras: “Engraçado falar mal da Urbamar, a melhor “empresa” dentro da prefeitura, que esta fazendo o contorno norte e orebaixamento da linhaférrea, não eh considerada secretaria nem nada, ela eh por fora da prefeitura, vc precisa se informar akino, va ler mais, se passa por taum inteligente e fica falando m….'”( sic)
Meu comentário: Caro leitor, a Urbamar é peso para o contribuinte maringaense. É formada por capital do município, em 99,99 (a diferença aparece como capital dos diretores, por questão legal). Sua receita é formada só por repasses da prefeitura, com a diferença de cessão de espaço para outdoor. Não é verdade que ele está fazendo o Contorno Norte, nem o rebaixamento da linha férrea. É considerada uma secretaria, pois e seu diretor recebe como secretário. Tem diretores absolutamente sem função, inclusive diretor jurídico, cargo criado sem lei, e depois regularizado por uma lei inconstitucional. Se existe alguém falando m…, meu caro Marcos, não é este modesto colaborador.
Akino Maringá, colaborador