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Via Nando Motta.
Via Nando Motta.
Via Carlos Latuff.
Por Josias de Souza, no UOL:
Continue lendo ›De Chico Alves, colunista do UOL:
Continue lendo ›Giullia Chechia Mazza, da Jovem Pan, citou dois maringaenses ao fazer o balanço do ano no governo federal:
Continue lendo ›De Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo:
Bolsonaro diz que acabou com a corrupção no governo. Como Lula diz que nunca houve corrupção no dele, vá lá.
Mesmo assim, falta explicar porque em agosto de 2019 o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação publicou um edital para a compra de 1,3 milhão de computadores, laptops e tablets, coisa de R$ 3 bilhões. A Controladoria-Geral da União descobriu que o sistema estava viciado e mostrou que uma escola de Minas Gerais receberia 30.030 laptops para seus 255 alunos. Outras 355 deveriam receber mais de um equipamento para cada estudante.
Continue lendo ›Por Josias de Souza, no UOL:
Líder de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros tornou-se alvo de uma investigação do Ministério Público do Paraná. O caso envolve corrupção e lavagem de dinheiro. Acusam-no de receber mais de R$ 5 milhões em propinas entre 2013 e 2014, quando era secretário de Indústria e Comércio do Paraná.
Continue lendo ›Por Ricardo Viveiros:
No momento em que, no Congresso Nacional, são debatidos temas relacionados à corrupção e a outros crimes, recordo-me que há exatos 26 anos acontecia o que se denominou “CPI do Orçamento”. Nessa comissão especial eram analisados 84 disquetes, então apreendidos na construtora Norberto Odebrecht, quando se encontrou uma crônica dedicada a quem não tem namorado, redigida em um estilo muito peculiar, sem identificação da autoria.
Em meio à complexa realidade envolvendo políticos supostamente corruptos, surgiu o texto poético de inquestionável qualidade. O poder paralelo, que já àquela época causava danos ao País, mostrava um lado cultural inesperado. Mesmo sob o risco de ser punido por vazar informações confidenciais, o técnico da Prodasen que descobriu o misterioso e indecifrável texto em meio à apuração dos fatos, emocionado pela beleza e sabedoria contidas na obra, tirou cópias e as distribuiu no Congresso.
Entretanto, à luz dos objetivos da CPI, seria alguma mensagem em código cifrado? Revelaria novos envolvidos nos crimes investigados? Como um possível corruptor poderia escrever com tanta sensibilidade e perfeição? Ninguém se interessou em saber as respostas. Todos buscavam os valores das propinas e os nomes dos parlamentares que as teriam recebido. Literatura não era o foco.
Até porque, observando o conteúdo, se tratava de um romântico ensinamento. O texto mostrava que não ter namorado era “tirar férias do melhor de si”, e a conclusão final recomendava uma dose de insanidade para evitar a solidão: “Enlou-cresça”. Só não considerava o extremo em apelar para a condição de mal acompanhado, como no caso dos investigados e suas relações com a empresa apontada como corruptora.
Entre inúmeros desvios de recursos públicos feitos pelos deputados e senadores que ficaram conhecidos como os “Anões do Orçamento”, surgia algo metafórico e que, por ser atípico, gerou piadas entre os parlamentares. O senador gaúcho José Paulo Bisol (PT), ironizou: “É… Os brutos também amam”. Já o deputado baiano Benito Gama (PFL), arriscou a rima: “A CPI do Orçamento mais parece um tormento. Tem de tudo um pouco, e o pior é ouvir lamento”.
O deputado Gedel Vieira Lima (PMDB-BA), um dos envolvidos nas denúncias, era dos que mais reclamava da acusação junto aos membros da CPI. E isso, no espírito do texto encontrado, gerava mais versos. A ele atribui-se a frase dita a um dos investigadores: “Se você é vidente, verá que sou inocente!”. Pelo visto, não era. Em um apartamento que lhe foi emprestado por um amigo, na cidade de Salvador (BA), 24 anos depois, a Polícia Federal encontrou nove malas e sete caixas de papelão que somavam 51 milhões de reais e 2,688 milhões de dólares.
O que se descobriu, afinal, além de que há quase três décadas já havia corrupção endêmica envolvendo empreiteiras de obras públicas, parlamentares e gestores públicos? Que isso poderia ter sido evitado desde então, sem causar tanto prejuízo ao Brasil? Não, o problema seguiu acontecendo e se agravando. A novidade ficou por conta do texto poético ser apenas trabalho universitário da filha de um dos diretores da Odebrecht que, por acaso, misturou-se com os demais disquetes do que se revelou ser o Setor de Operações Estruturadas (entenda-se “Propinoduto”) da construtora.
Outra descoberta foi que a imaginada mensagem codificada que identificaria mais um possível envolvido na roubalheira, era uma crônica de Carlos Drummond de Andrade, “Namorado: ter ou não, é uma questão”. O poeta maior da literatura brasileira, morto em 1987, não viu seu texto arrolado no contexto da CPI. Mas, com certeza, como todos nós, teria ficado sem entender o porquê da demora para que as pessoas envolvidas começassem a ser denunciadas, investigadas, processadas, condenadas e, finalmente, punidas. Resta a máxima popular: “Antes tarde do que nunca”, como lembraria o próprio Drummond, sempre tão sensível ao que vive e sofre a sociedade.
(*) Ricardo Viveiros, jornalista e escritor, é autor, dentre outros livros, de “A vila que descobriu o Brasil”, “Doces beijos amargos” e “Justiça seja feita”.
Vejamos um trecho de fala de Guilherme Boulos (foto), do PSol [dois dias atrás]:
Continue lendo ›A Comissão Antissuborno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou, em comunicado, que a capacidade do Brasil de investigar casos de corrupção envolvendo funcionários públicos estrangeiros e processar os envolvidos está “seriamente ameaçada”.Continue lendo ›
De Hubert, na Folha de S. Paulo.
A Câmara Municipal de Astorga aprovou hoje a criação de uma Comissão Processante contra os vereadores Maurício Ricardo Juliani (DEM) e José Carlos Paixão (PTB). Continue lendo ›
Uma ação conjunta da Promotoria Criminal e do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Londrina, prendeu agora à tarde em flagrante o presidente da Câmara Municipal de Astorga, José Carlos Paixão (PTB).Continue lendo ›
De Leandro Mazzini:
O vazamento de supostas mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Operação Lava-Jato praticamente enterrou o pacote de projetos de lei que endurece as punições de crimes de corrupção, a joia da caixinha de Moro na sua gestão no Ministério da Justiça.Continue lendo ›
Por Brad Brooks, em matéria exclusiva na Reuters:
O FBI está investigando as gigantes Johnson & Johnson, Siemens, General Electric e Philips por suposto pagamento de subornos como parte de um esquema envolvendo a venda de equipamentos médicos no Brasil, disseram duas autoridades envolvidas na investigação brasileira à Reuters.Continue lendo ›
Veja o que vem escrito agora no documento fiscal do pedágio da Rodonorte de São Luiz do Purunã, distrito de Balsa Nova, que baixou desde sábado. Continue lendo ›
Do blog Política em Debate, do Bem Paraná:
A concessionária de pedágio Viapar [que tem sede em Maringá] fechou acordo de leniência com o Ministério Público Federal no Paraná concordando em ressarcir os cofres públicos em R$ 500 milhões, por conta das irregularidades denunciadas na operação Integração, fase da Lava Jato que investiga um esquema de pagamento de propina a agentes públicos do Estado. Continue lendo ›
O ex-juiz Sergio Moro, agora político, disse hoje que caixa dois não é corrupção, embora considere ambos “graves” (leia mais). Continue lendo ›
Material atribuído ao Sindicato dos Revendedores de Combustíveis circula nas redes sociais pedindo socorro ao presidente Bolsonaro, ao ministro Sergio Moro, ao governador Ratinho, à Prefeitura de Maringá, Procon, Inmetro, Receita Estadual e Receita Federal.Continue lendo ›
Do Bem Paraná:
A força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná denunciou hoje o ex-governador Beto Richa (PSDB); seu irmão, o ex-secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José ‘Pepe’ Richa (PSDB) e mais oito pessoas por organização criminosa e corrupção passiva e participação em um esquema que teria recebido pelo menos R$ 35 milhões em propina de concessionárias do pedágio.Continue lendo ›
Uma fala da candidata Cida, nos debates e programas eleitorais, me deixa pensativo. Diz ela que quando assumiu o governo varreu a corrupção para fora do Palácio Iguaçu. Como assim?Continue lendo ›