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Opinião

De que lado está o DCE da UEM?

De Rafael Crozatti:
É muito triste falar deste assunto, confesso que se pudesse, iria evitá-lo, tanto que esperei até hoje, data do Conselho Estudantil das Entidades de Base (CEEB) para me manifestar. O assunto principal, é o golpe que a atual direção do Diretório Central dos Estudantes (DCE), gestão Agora Só Falta Você, da Universidade Estadual de Maringá – UEM, deu em toda base do movimento estudantil, ao desrespeitar deliberações legítimas dos Centros Acadêmicos, tomadas ainda em 2013. No que tange ao golpe que, particularmente, tomei em meu mandato no Conselho de Administração (CAD). De acordo com o Estatuto do DCE em seu Capítulo VI – Da Representação Estudantil, em seu Art. 27 – “Os representantes discentes junto ao CAD serão indicados pelo DCE, após serem eleitos pelo Conselho de Entidades especialmente convocado para este fim”. O Estatuto da entidade é claro ao determinar que os representantes sejam eleitos em CEEB e, após isso, ser indicado pelo DCE.Continue lendo ›

Educação

“Não me representam!”

De Fábio Barros, no Facebook, reproduzido no Sede de Justiça:
Um certo dia fui convidado para participar de uma manifestação dos estudantes, me disseram que iriam pintar o rosto, levar uns batuques e fazer uma passeata nos arredores da UEM como uma forma de protesto quanto a uma série de coisas inimagináveis que o governo do nosso rico estado do Paraná têm feito com relação ao ensino superior do nosso estado. Eu achei totalmente justo tal ato, e prometi participar. Acordei cedo e parti pra frente do DCE. Mas fiz questão de voltar para casa quando vi muitas bandeiras de certos partidos políticos flamejando entre os “manifestantes”, aquilo foi contra minha opinião sobre uma manifestação estudantil, que para mim deveria ser algo apartidário, com o único interesse de buscar melhorias para a universidade, mas na minha modesta opinião passou a ser uma guerra política.Continue lendo ›

Educação

Revolução Bolchevique no campus da UEM

De Vitor Ottoboni Pavan, acadêmico de Direito:
É com muita revolta e indignação que vejo a atitude do DCE-UEM, que deveria representar os interesses do corpo discente da universidade, que ainda utiliza de meios arcaicos e ultrapassados da luta pela tutela de seus direitos, como um estudioso da área jurídica, que busca resolver os conflitos por meio do debate, da prova e contraprova, dos fatos e fundamentos, e não da altura de sua voz e do barulho que faz. Não consigo compreender o plano traçado por esses pseudocomunistas do século XXI, que, por não terem mais pelo que lutar, inventam causas e brincam de Revolução Bolchevique no campus da minha universidade, pois ela é pública e também me pertence, como a todos os outros estudante e cidadãos deste Estado. Como disse Von Ihering, “não há direito sem luta”, pena que algumas pessoas interpretem isso como luta por meios físicos e não intelectuais. Os acadêmicos de direito da UEM sempre estarão à disposição da diplomacia e democracia, pois, não é a toa, que este curso é extremamente bem conceituado e eleito como um dos melhores desse país, é justamente seu material humano que o engrandece. Torcemos para um desfecho saudável à nossa universidade e sabemos que assim também desejam nossos representantes no poder executivo, pois a causa dos professores e da universidade é justa e necessária, tanto a readequação salarial como das verbas de custeio, somente não consigo ver o modelo de luta por meio da greve como o mais eficaz.