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Pelo menos dois pré-candidatos a prefeito de Maringá devem aparecer no noticiário eleitoral, por conta de novas denúncias feitas em 2019 ao Ministério Público Estadual.

Brasil

Lava Jato: MPF denuncia 10 pessoas, entre elas um ex-senador e o dono da Paraná Pesquisas

O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra dez pessoas suspeitas de integrarem esquema para favorecer os interesses do grupo Hypermarcas no Senado Federal, entre 2013 e 2015.

As provas indicam que Paulo Roberto Bauer (foto), então senador pelo PSDB, recebeu indevidamente R$ 11,8 mi com a ajuda do assessor parlamentar Marcos Antônio Moser. Esse valor foi transferido em parcelas por meio de contratos fraudulentos firmados com as empresas Ycatu Engenharia e Saneamento, Instituto Paraná de Pesquisa e Análise de Consumidor, Prade e Prade Advogados Associados e One Multimeios Tecnologia e Informática.

Além de Bauer e seu assessor Marcos Antônio Moser, foram denunciados Nelson José de Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Roberto Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho, então executivos da Hypermarcas; Nereu Antônio Martinelli, na época proprietário da Ycatu; Péricles Luiz Medeiros Prade (Prade e Prade), Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira (Paraná Pesquisa) e Maurício Sampaio Cavalcanti (One Multimeios).

A ação penal é resultado das investigações realizadas a partir do acordo de colaboração firmado com Nelson José de Mello, ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas. Ele apresentou provas que corroboram seus depoimentos, incluindo cópias de contratos fictícios, sem a devida contraprestação de serviços, e uma linha do tempo que mostra a correlação entre os pagamentos feitos para Paulo Bauer e a tramitação de proposta de emenda constitucional de sua autoria no Senado. A PEC 115/2011, arquivada em 2018, alterava o regime tributário sobre medicamentos de uso humano.

Segundo a denúncia, o colaborador Nelson Mello “relatou que considerava importante desenvolver relações políticas com Paulo Bauer, à época considerado um parlamentar de destaque no PSDB, que concorria ao governo estadual e participava ativamente de assuntos relacionados à guerra fiscal entre os estados e a indústria farmacêutica”. O acompanhamento da PEC 115/2011 foi batizado internamente, na Hypermarcas, como projeto Criciúma.

Os contratos fraudulentos eram firmados entre a Hypermarcas e as demais empresas, que repassavam os valores para o ex-senador, de forma a dissimular a origem do dinheiro. A KPMG Auditores Independentes, responsável pela auditoria externa do grupo, chegou a questionar um dos contratos, com a Prade & Prade, já que foram pagos honorários sem que o escritório estivesse elencado na circularização de advogados da Hypermarcas.

Além dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, as dez pessoas são  denunciadas também por formação e participação de organização criminosa, dividida em três grupos. Paulo Bauer e Marcos Moser formavam o núcleo político da organização, enquanto Nelson Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho eram o núcleo na Hypermarcas. Já Nereu Martinelli, Péricles Prade, Murilo Hidalgo de Oliveira e Maurício Cavalcanti integravam grupo responsável pela lavagem de dinheiro.

Leia a íntegra da denúncia do MPF.

O número da ação penal é 0005579-24.2019.403.6181. A tramitação pode ser consultada aqui.

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Geral

Por fraude, diz o MPF, Marcelo Odebrecht ligou, jantou
e foi a casamento de Richa

marcelo-odebrecht

De Angelo Sfair and e Fernando Garcel, no Paraná Portal:

Ao denunciar o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), o Ministério Público Federal reforçou a narrativa de como o político se aproximou do herdeiro da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht (foto). O grupo comandado pelo tucano é acusado de ter recebido R$ 7,5 milhões em vantagens indevidas por fraudar a licitação da PR-323.Continue lendo ›

Maringá

Promotoria investiga se Ricardo Barros cometeu atos ilícitos na desapropriação de terras para o Parque Cidade Industrial

O promotor de justiça Leonardo da Silva Vilhena, da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público, instaurou na terça-feira inquérito civil público para apurar denúncias contra o deputado federal Ricardo Barros (PP), por supostos ilícitos cometidos quando da desapropriação de terras para a implantação do Parque Cidade Industrial de Maringá. Continue lendo ›

Maringá

Reportagem

A RPC disponibilizou na internet a reportagem sobre a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual contra o deputado federal Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde de Michel Temer. Aqui.