A Operação Stigma, realizada pela Polícia Federal de Rondônia para apurar desvio de dinheiro público na Prefeitura de Vilhena, tem sido o assunto do momento naquele estado – e o envolvimento de uma empresa maringaense agora está no papel. O empresário Jair José de Souza, dono da Tend Tudo Acessórios, detalhou como funcionava o esquema de proprinas a membros do primeiro escalão daquela prefeitura. A Tend Tud era usada para receber transferências bancárias oriundas da Elotech, de Maringá, e que prosperou nas administrações Barros/Pupin. Tais transferências, que foram realizadas por diversas vezes, variavam de R$ 10 mil a R$ 30 mil e chegaram ao montante de R$ 195 mil, sendo entregues, em espécie, a um servidor municipal, que fazia o repasse a pelo menos três secretários, todos presos na operação.
De acordo com o juiz federal Rafael Angelo Slomp, no caso da Elotech, as altas somas envolvidas e o modus operandi da transferência de dinheiro, “evidenciam, além da corrupção passiva, o crime acessório de lavagem de dinheiro”. Leia mais.
Além da Operação Stigma, o prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP), está sendo investigado por uma CPI. Ele é acusado de desvio de finalidade na aplicação de recursos federais, destinados à área da saúde.