lava jato
MPF processa União por danos causados pela Lava Jato
Na Lava-Jato, Ricardo Barros foi delatado por receber duas vezes propinas do mesmo empreiteiro
A Lava Jato acabou
Por Leandro Demori, do site The Intercept Brasil:
Teremos meses intensos pela frente.
Continue lendo ›‘Cala a boca Magda’ voltou
Em entrevista ao UOL, o líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, Ricardo Barros, disse que a Lava Jato, de Deltan Dallagnol e Sergio Moro, prendeu o ex-presidente Lula para tirá-lo do processo eleitoral de 2018. A declaração não foi bem recebida no entorno do presidente da República.
Continue lendo ›Nem a rua será capaz de tirar Lava Jato do forno
Por Josias de Souza:
Ninguém imagina a família presidencial, o procurador-geral, os supremos magistrados e os injustiçados do centrão com os pés em cima da mesa, uisquinho na mão, entoando o lema da moda: “A oligarquia unida jamais será vencida.” Como é impossível supor que o forno de assar pizzas em que a Lava Jato foi enfiada acendeu por geração espontânea. Há método no funcionamento da pizzaria.
Continue lendo ›Em defesa da Lava Jato, um resumo do Brasil de Bolsonaro
Vídeo divulgado hoje pelo movimento Vem Pra Rua Brasil. Imperdível, mostra o retrocesso no combate à corrupção jamais visto na história do país. Confira:
Continue lendo ›Deltan Dallagnol deixará comando da Lava Jato
O coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, vai deixar o comando da força-tarefa nos próximos dias. A informação foi confirmada por fontes ligadas à operação, segundo Daniel Adjuto, e o motivo seria um problema de saúde de sua filha.
Continue lendo ›A política como ela é
Por Catarina Rochamonte, na Folha de S. Paulo:
O novo líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (Progressistas) é um expoente do centrão que já foi condenado a ressarcir os cofres públicos quando prefeito de Maringá, apareceu na lista da Odebrecht como beneficiário de propina, foi denunciado por improbidade administrativa quando ministro da Saúde, teve o mandato cassado por compra de votos (ingressou com recurso que anulou a decisão), foi relator do projeto de lei contra o abuso de autoridade e, adivinhem só, é um dos inúmeros inimigo da operação Lava Jato.
Continue lendo ›Vice-líderes de Bolsonaro apoiaram CPI contra a Lava Jato
Para ser líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, o maringaense Ricardo Barros (PP) apoia a criação da CPMF com um novo nome e assina a CPI contra a Lava Jato, que está pronta para ser instalada na Câmara Federal.
Continue lendo ›Chefe da PF de Bolsonaro na mira da Lava Jato
Por Rafael Neves, do The Intercept Brasil:
Ao menos em duas ocasiões, os procuradores da operação Lava Jato em Curitiba expressaram desconfiança com o delegado Alexandre Ramagem. Ele, que é o escolhido de Jair Bolsonaro para chefiar a Polícia Federal, era visto como um nome ligado ao PT que estaria buscando “melar” a operação. Para os procuradores, Ramagem também estava envolvido em caso de corrupção que levou um procurador à cadeia.
Continue lendo ›A nova cara da velha política
O presidente Jair Bolsonaro, que está negociando cargs em órgãos estatais, gravou vídeo com o líder do PP na Câmara, o alagoano Arthur Lira. Agradeceu inclusive os familiares do parlamentar, que foi alvo da Operação Lava Jato – aquela, personalizada no hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tendo sido inclusive foi flagrado pelas câmeras de segurança no prédio onde funcionava o escritório do doleiro Alberto Youssef.
Londrinenses na parada
No seu relato à polícia paraguaia, Ronaldinho diz que viajou ao país à convite de Nelson Belotti, um dos investidores do cassino que fica dentro do hotel Yacht y Golf Club, onde se hospedou com Assis e aconteceriam os eventos dos quais o ex-jogador participaria.
Continue lendo ›Lava Jato: MPF denuncia 10 pessoas, entre elas um ex-senador e o dono da Paraná Pesquisas
O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra dez pessoas suspeitas de integrarem esquema para favorecer os interesses do grupo Hypermarcas no Senado Federal, entre 2013 e 2015.
As provas indicam que Paulo Roberto Bauer (foto), então senador pelo PSDB, recebeu indevidamente R$ 11,8 mi com a ajuda do assessor parlamentar Marcos Antônio Moser. Esse valor foi transferido em parcelas por meio de contratos fraudulentos firmados com as empresas Ycatu Engenharia e Saneamento, Instituto Paraná de Pesquisa e Análise de Consumidor, Prade e Prade Advogados Associados e One Multimeios Tecnologia e Informática.
Além de Bauer e seu assessor Marcos Antônio Moser, foram denunciados Nelson José de Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Roberto Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho, então executivos da Hypermarcas; Nereu Antônio Martinelli, na época proprietário da Ycatu; Péricles Luiz Medeiros Prade (Prade e Prade), Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira (Paraná Pesquisa) e Maurício Sampaio Cavalcanti (One Multimeios).
A ação penal é resultado das investigações realizadas a partir do acordo de colaboração firmado com Nelson José de Mello, ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas. Ele apresentou provas que corroboram seus depoimentos, incluindo cópias de contratos fictícios, sem a devida contraprestação de serviços, e uma linha do tempo que mostra a correlação entre os pagamentos feitos para Paulo Bauer e a tramitação de proposta de emenda constitucional de sua autoria no Senado. A PEC 115/2011, arquivada em 2018, alterava o regime tributário sobre medicamentos de uso humano.
Segundo a denúncia, o colaborador Nelson Mello “relatou que considerava importante desenvolver relações políticas com Paulo Bauer, à época considerado um parlamentar de destaque no PSDB, que concorria ao governo estadual e participava ativamente de assuntos relacionados à guerra fiscal entre os estados e a indústria farmacêutica”. O acompanhamento da PEC 115/2011 foi batizado internamente, na Hypermarcas, como projeto Criciúma.
Os contratos fraudulentos eram firmados entre a Hypermarcas e as demais empresas, que repassavam os valores para o ex-senador, de forma a dissimular a origem do dinheiro. A KPMG Auditores Independentes, responsável pela auditoria externa do grupo, chegou a questionar um dos contratos, com a Prade & Prade, já que foram pagos honorários sem que o escritório estivesse elencado na circularização de advogados da Hypermarcas.
Além dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, as dez pessoas são denunciadas também por formação e participação de organização criminosa, dividida em três grupos. Paulo Bauer e Marcos Moser formavam o núcleo político da organização, enquanto Nelson Mello, João Alves de Queiroz Filho, Carlos Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho eram o núcleo na Hypermarcas. Já Nereu Martinelli, Péricles Prade, Murilo Hidalgo de Oliveira e Maurício Cavalcanti integravam grupo responsável pela lavagem de dinheiro.
Leia a íntegra da denúncia do MPF.
O número da ação penal é 0005579-24.2019.403.6181. A tramitação pode ser consultada aqui.
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
‘Tentemos ser generosos rs’
Procuradores da Lava Jato agiram politicamente – usando o site O Antagonista como porta-voz – para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil no governo Bolsonaro. Em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobras.
O caso é o exemplo mais escandaloso de uma relação promíscua entre o grupo comandado por Deltan Dallagnol e os jornalistas do Antagonista – mas nem de longe o único, como mostram as conversas no aplicativo Telegram que foram entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Elas fazem parte da série Vaza Jato, que já publicou 84 reportagens em parceria com os veículos Folha de S.Paulo, El País, Bandnews FM, Veja, BuzzFeed News, Agência Pública e UOL.
A leitura das conversas deixa claro que a Lava Jato e O Antagonista se veem como parceiros. O site abre mão da função primordial do jornalismo – fiscalizar o poder e os poderosos, aí incluídos procuradores e juízes – e recebe em troca informações em primeira mão. Os procuradores também interferiram, ao menos uma vez, diretamente na direção editorial do site.
O comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol e parou de publicar notícias sobre um escândalo de corrupção que envolvia a Mossack Fonseca, um escritório de advocacia suspeito de abrir empresas offshore no Panamá. Leia mais.
Sema embarga lava-jato na Morangueira
A Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar Animal embargou na manhã de hoje (8) uma empresa na Vila Morangueira. O lava-jato na rua 28 de Junho está com alvará vencido, não tem separação e destinação adequada de resíduos, entre outras situações verificadas no local pela equipe de fiscalização.
A Sanepar apontou que empresa tem débitos desde 2016, está com abastecimento de água cortado, mas tem água para os serviços no local. Também equipes da Vigilância Sanitária e do Bem Estar Animal vistoriarão empresa ainda hoje. Um recipiente grande com água tem focos do Aedes Aegypti e há três cachorros e três filhotes no local. “Além da documentação, empresa não tem condições de fazer atendimento”, explica o gerente da Sema, Ivan Zakaluk.
Ele conversou pelo telefone com dono da empresa que garantiu ir até a prefeitura amanhã para regularizar situação. Lava-Jato foi embargado, com portão fechado. Caso a interdição seja descumprida e empresa volte a trabalhar sem estar regularizada, procedimentos serão mais rigorosos. Incluindo multa diária de R$ 1,8 mil. Agente técnico da Sanepar, Daniel Pansarini informou que equipe da companhia irá ao local para vistoriar e verificar se ocorre uso irregular da água pela rede de abastecimento.
O espaço tem cinco veículos no pátio e um funcionário trabalhava quando equipe da fiscalização chegou. Os serviços feitos no local são de lavagem e polimento. Equipe da Guarda Municipal deu apoio para operação.
BALANÇO – A Sema fez 7516 vistorias em 2019. Resultando em 840 notificações e 376 autos de infração. A Ouvidoria recebeu 3588 reclamações, sendo atendidos 97,4% dos casos. A Sema orienta que empresários trabalhem regularizados para evitar problemas. A prefeitura tem medida preventiva para ajudar a regularizar empresas com algum problema, como aconteceu na Operação Ipojuca no ano passado.
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)
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Charge
De Marco Jacobsen, na Folha de Londrina.
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O grande impune
De Janio de Freitas, na Folha de S. Paulo:
Muita coisa se embaralhou a partir da Lava Jato. Corrupção e impunidade, como conceitos e como fatos, passaram a ser um todo, dadas a dependência mútua e a incidência concentrada em grandes transações empresariais. Continue lendo ›
Leva Ferro
A Operação Lava Jato está levando uma série de invertidas nas ações e sentenças já proferidas, e muitas ações, inclusive das inúmeras envolvendo o ex-presidente Lula, serão alteradas no Supremo Tribunal Federal. A Lava Jato está se tornando leva ferro.Continue lendo ›
“Parlamentar infame”
O advogado Edésio do Carmo Adorno, do Mato Grosso, não poupou o maringaense Ricardo Barros (PP) em crônica intitulada “Deputado que comeu na cocheira de Lula, Dilma e Temer, vomita asneiras contra Moro e Lava Jato”, no site A Bronca Popular.Continue lendo ›
‘Intercepta ela’
Do The Intercept Brasil:Continue lendo ›
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‘Eu seria facilmente eleito’
Do The Intercept Brasil:
O procurador Deltan Dallagnol considerou se candidatar ao Senado nas eleições de 2018, revelam mensagens trocadas via Telegram e entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Num chat consigo mesmo, ele chegou a se considerar “provavelmente eleito”. Continue lendo ›
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Lava Jato driblou lei para ter
acesso a dados da Receita,
mostram mensagens
Procuradores da Operação Lava Jato contornaram limites legais para obter informalmente dados sigilosos da Receita Federal em diferentes ocasiões nos últimos anos, segundo mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas pela Folha de S. Paulo e pelo site.Continue lendo ›
Deltan fez plano de lucrar
com imagem da Lava Jato
O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, montou um plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a fama e contatos obtidos durante as investigações do caso de corrupção, apontam mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas em conjunto com a Folha, que deu manchete ao assunto neste domingo.Continue lendo ›