líder do prefeito

O novo líder do prefeito Ulisses Maia (PDT) na Câmara de Maringá deve ser escolhido ainda hoje.Continue lendo ›

O prefeito Ulisses Maia (foto) decidiu não aceitar o pedido de licença do vereador Jean Marques como líder do governo na Câmara de Maringá, feito na semana passada.
O pedido para sua manutenção na função partiu praticamente de todos os vereadores.

O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) indicou o vereador Adilson Cintra (foto), o Adilson do Bar (PSB), para ser seu líder na Câmara de Maringá enquanto Belino Bravin Filho (PP) estiver ausente por causa de problemas de saúde. Bravin está afastado desde a última quinta-feira, quando passou mal; ele está na UTI do Hospital Santa Rita, sedado.

Recentemente o vereador Belino Bravin (PP) chegou a redigir uma correspondência, endereçada ao prefeito, renunciando à função de seu líder na Câmara de Maringá. A desistência nem chegou a ser entregue. Todos os demais vereadores não deixaram ele renunciar ao cargo. Bravin, que foi o único da base aliada que topou a parada de ser líder do prefeito no Legislativo, conseguiu ser uma unanimidade entre os vereadores mais experientes; é o mais independente dos líderes que já passaram pela câmara e, o mais importante, é  muito, mas muito melhor de se relacionar do que o da última legislatura, Heine Macieira, do mesmo partido.

Bravin disse na sessão da última quinta-feira que aceitou o encargo de líder de Ricardo, digo, de Pupin, por no máximo uns 30 dias. Polido, educado, de dar inveja ao antecessor, falou que se sentiu honrado, mas outros compromissos o impedem de aceitar o cargo definitivamente. Tenho a impressão que Bravin sabe que o cargo de líder do prefeito atual é mais instável que o de técnico que time de futebol, depois de três derrotas consecutivas.
Akino Maringá, colaborador

A indicação do ex-vereador Zebrão (PP) para diretor da Semusp, comandada por Vagner Mussio, faria parte de uma estratégia do chefe Ricardo Barros. Como o blog registrou dias atrás, Belino Bravin (PP) foi convidado para ser secretário municipal de Assuntos Comunitários, mas recusou; disse nos bastidores que aceitaria se fosse a Secretaria Municipal de Serviços Públicos. De outro lado, com a recusa do tenente Edson Luiz (PMN), não sobrou muito vereador com tino para ser líder do prefeito e, assim, chegou-se à conclusão de que Mussio – segundo suplente do PP – teria o perfil ideal para a liderança de Carlos Roberto Pupin. Deixando-o constrangido, para dizer o mínimo, com a indicação de Zebrão para diretor de sua secretaria, ele se sentiria mais confortável se fosse para a câmara municipal. No final, todos ficariam ajeitados, já que Bravin se dá bem com Zebrão.

Carme Inocente, a Carmen da Saúde (PP), que assumirá a vaga aberta na Câmara de Maringá com a saída de Flávio Vicente (PSDB) para integrar o secretariado de Pupin, pode se tornar a líder do prefeito Pupin. A função foi recusada pelo vereador Edson Luiz (PMN) e há quem defenda que deva ser do mesmo partido do prefeito, mas há fortes resistências aos nomes de Negrão e Sorriso e Belino Bravin. Eles servem para pedir votos, mas para líder, não.

Carlos Roberto Pupin (PP) ainda não tem líder no Legislativo. Ele convidou o tenente Edson Luiz (PMN), que recusou, e agora deve oficializar o convite para a vereadora Márcia Socreppa (PSDB). Independentemente de quem seja o escolhido, o certo é que o líder será mais polido e com menos rejeição do que o da gestão Silvio Barros II.

Carlos Roberto Pupin (PP) está sem líder na Câmara de Maringá. Quando decidiram que uma nova Turma do Amém seria formada, com 11 votos em favor da base aliada, que apoiou o candidato de Ricardo Barros no segundo turno das eleições, ficou combinado que o tenente Edson Luiz (PMN) assumiria como secretário-geral mas, em troca, aceitaria a incumbência de ser o líder do prefeito.
Ontem, para surpresa de seus colegas, Edson Luiz decidiu desistir de ser o líder do prefeito e adotar uma postura independente no Legislativo. Foi o suficiente para o mundo lhe cair na cabeça. A pressão tem sido grande para ele rever sua posição e voltar a ser o líder. A organização não quer ninguém independente.

O PP, partido de Pupin, tem três vereadores e poderá ter quatro nos próximos dias, com a desistência de Flávio Vicente de ser legislador. Ulisses Maia não pode ser líder do prefeito, por ser o presidente. Poderia, então, ser Negrão Sorriso ou Belino Bravin, mas, sabe cumé, o pessoal acha que tinha que ser alguém do nível do prefeito…