minipresídio

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Demolição parcial

sdp

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos mudou-se hoje para a região do Mandacaru, para onde foram levados equipamentos e caminhões para realizar a demolição da parte externa do chamado minipresídio manteiga. O terreno pertence à Paranaprevidência, e foi preciso autorização da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, que levou em consideração o relatório de vistoria técnica do Corpo de Bombeiros de Maringá. A situação sub-humana por ali é de anos.
A ideia inicial era derrubar tudo, mas a Vara de Execuções Penais suspendeu a transferência de presos; cerca de 40 permanecem no local. Agora à tarde apenas uma parte do muro havia sido derrubada e seguia a remoção de veículos que lotam o pátio da 9ª SDP.

Política

Interesse por obra

Houve quem estranhasse o deputado federal Ricardo Barros (PP) ter acompanhado ontem a questão envolvendo a quase certa demolição do prédio da 9ª SDP. Foi com o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura até a Vara de Execuções Penais e tudo. Mas nada a ver com direitos individuais e preocupação com a superlotação da cadeia.
Tudo a ver, porém, com o processo de construção de um novo prédio no lugar do atual, conhecido como minipresídio manteiga. Onde tem licitação para obra pública, RB tem interesse.

Geral

Parece que agora vai

Delegacia

A desativação do minipresídio manteiga da 9ª Subdivisão Policial de Maringá é pedida pelo Ministério Público desde 2009, quando se noticiou inclusive uma interdição autorizada pela Vara de Execuções Penais. Hoje foi a vez do Ministério Público do Trabalho fazer a mesma solicitação, reforçando o promotor Maurício Kalache. Apesar das dificuldades vividas pelo estado, parece que desta vez vai dar certo. Amanhã cerca de 150 presos devem ser transferidos e outro tanto receberá tornozeleiras.

Geral

Rebelião na 9ª SDP: aguardando o Estado agir

Rebelião
Repetiu-se ontem à noite em Maringá o que os paranaenses estão acompanhando há semanas em penitenciárias e cadeias públicas do estado. Policiais militares e civis e psicólogos do sistema prisional ficaram trabalharam para conter a rebelião na 9ª Subdivisão de Polícia de Maringá, onde se encontram 191 presos, acima da capacidade (112). Cerca de 2h30 depois, sem fazer reféns, os presos voltaram às celas. A revolta teria sido provocada por causa de uma recente varredura no minipresídio. Foram quebradas todas as câmeras de vigilância da cadeia e feitos disparos de balas de borracha para conter a turba. Talvez para poupar o governo, que anda enfrentando rebeliões em série, a polícia preferiu usar o termo motim, “distúrbio popular” segundo o dicionário, que classifica rebelião como “insurreição, revolta”. É a mesma coisa, como a falta de ação que se vê do estado. Foto André Almenara.

Maringá

Vereadores pedem desativação de minipresídio

Na sessão de hoje da Câmara de Maringá os vereadores tenente Edson Luiz (PMN), Luciano Brito (PSB) e capitão Ideval (PMN) apresentarão em regime de urgência requerimento solicitando à mesa executiva que se oficie ao governador Beto Richa (PSDB) e à secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, a desativação e posterior demolição do setor de carceragem do minipresídio da 9ª SDP. A ideia é realocar os presos ali custodiados para outras unidades prisionais de Maringá e região, permanecendo no prédio somente o mínimo de celas para a custódia de presos em flagrante delito.