Na última terça-feira, diretores do Sinttromar estiveram no Ministério Público do Trabalho discutindo a questão dos motoristas do transporte coletivo urbano de Maringá. Nos próximos dias acontecerá uma nova rodada de discussões, também envolvendo prefeitura e empresa. As reivindicações vão do acúmulo das funções (motorista e cobrador) à falta de infraestrutura do terminal urbano de passageiros, que não tem sequer banheiro para os profissionais, sem contar a falta de espaço para os ônibus e a jornada de trabalho de 6h (hoje, são 7h20). Como estamos em época pré-eleitoral, é importante que os candidatos a prefeito saibam que transporte coletivo de qualidade passa obrigatoriamente pelo operador, que não pode estar desmotivado e sem condições, que o poder público pode oferecer; hoje, tudo aponta para a fadiga de um sistema ultrapassado.