paulo roberto pereira de souza

Verdelírio

Palestra

O advogado maringaense Paulo Roberto Pereira de Souza, que foi reitor da UEM, secretário de Estado e diretor do extinto Banestado, proferiu palestra na cidade de Londrina a convite de Eleazar Ferreira, reitor da Unifil. “Paulinho” fez sucesso falando sobre “O Processo Civil”.Continue lendo ›

Geral

Programa de verão

University of Florida

Ex-reitor da Universidade Estadual de Maringá, o advogado Paulo Roberto Pereira de Souza segue nesta quinta-feira para a University of Florida, onde vai coordenar e ministrar aulas no XVIII Summer Program for Brazilians Judges, Prosecutors and Attorney of Law. Continue lendo ›

Maringá

Arquivo do blog

entrevista-uem

Em 1982, a primeira entrevista de Paulo Roberto Pereira de Souza, escolhido reitor da Universidade Estadual de Maringá aos 32 anos de idade. Ismael Elpídio Serra, este modesto blogueiro, Joel Cardoso e A. A. de Assis aparecem na fotografia, do Museu da Bacia do Paraná.

Maringá

Especulador imobiliário determinou o crescimento de Maringá, diz ex-reitor

Paulo Roberto Pereira de Souza

Em entrevista à CBN, agora à tarde, o professor Paulo Roberto Pereira de Souza, o mais jovem reitor da UEM (82-86), fez uma análise perfeita do que tem acontecido em Maringá nos últimos anos.
Para resumir: nos últimos anos a cidade trocou o planejamento técnico pela especulação imobiliária (só acrescentaria que dela faz parte um naco podre da política local). Os interesses econômicos se apropriaram de áreas originalmente destinadas à UEM, que hoje vive um sério dilema de crescimento. Continue lendo ›

Maringá

Especulador imobiliário determinou o crescimento de Maringá, diz ex-reitor

Paulo Roberto Pereira de Souza
Em entrevista à CBN, agora à tarde, o professor Paulo Roberto Pereira de Souza, o mais jovem reitor da UEM (82-86), fez uma análise perfeita do que tem acontecido em Maringá nos últimos anos. Para resumir: nos últimos anos a cidade trocou o planejamento técnico pela especulação imobiliária (só acrescentaria que dela faz parte um naco podre da política local). Os interesses econômicos se apropriaram de áreas originalmente destinadas à UEM, que hoje vive um sério dilema de crescimento. “Quem determinou o crescimento de Maringá não foi o planejamento técnico e sim o especulador imobiliário”, disse, citando o caso da própria Vila Esperança, com suas vielas, e provocando um problema grave de circulação de veículos.
Maringá, conta, vive um problema urbanístico sério, onde o crescimento da cidade fugiu ao controle. Paulo Roberto lembrou que em 96 foi coordenador do movimento Repensando Maringá (que resultou no Codem, hoje essa mistura de conselho e secretaria municipal). Uma das decisões dos cerca de 70 líderes reunidos durante dez horas para traçar macrodiretrizes da cidade para os próximos 20 anos foi frear o crescimento da urbe, para que se mantivesse o nível de qualidade de vida de então. No entanto, o que se viu de lá para cá foi o contrário. “Não podemos permitir que a especulação imobiliária determine as zonas de crescimento da cidade, que a especulação imobiliária determine a altura de prédio”.

Maringá

“Isto não é sustentabilidade”


O ex-reitor, em alto estilo, com verve de advogado que é, deu de relho num certo ex-prefeito, que gostava de derrubar árvores e hoje fala em sustentabilidade. Paulo Roberto Pereira de Souza citou o eixo monumental, projetado desde o início da cidade, uma grande avenida da Catedral até a UEM, toda arborizada, de acesso ao campus. “Agora fala-se em construir onde era a antiga rodoviária um edifício de mais de 30 pavimentos. Destruímos a zona central da cidade. O projeto Ágora do arquiteto Oscar Niemeyer, era o nosso Central Park, um parque linear da avenida São Paulo até a avenida Paraná, com árvores, área de lazer, era previsto apenas uma biblioteca e um centro cultural. Picaram em datinhas, em terreninhos, e virou especulação imobiliária. (….) Agora, o que deveria ser um legado [a antiga rodoviária), querem enfiar um monstrengo de 30 pavimentos. Isto é falta de sensibilidade, isto não é sustentável, não é sustentabilidade, não é crescimento justo, um crescimento socialmente adequado”.
O ex-reitor ainda cutucou a falta de indignação dos tais organismos da sociedade, que deixou de discutir esse crescimento desenfreado, movido por interesses econômicos, e citou o caso de uma correspondência, endereçada a ele no endereço da UEM, por uma universidade norte-americana onde dá aulas há 15 anos e que retornou com a justificativa de “destinatário desconhecido”. “Não podemos desconstruir o passado, deixar de aprender com o passado”. Disse que para mantermos hoje uma cidade que tem um mínimo de qualidade de vida é imperativo que os organismos da sociedade civil, que estão absolutamente indiferentes, “que perderam a capacidade de se indignar”, reajam e tentem “resgatar a memória de um tempo em que as pessoas tinha sensibilidade, eram respeitadas e consideradas”.

Memória

Foto antiga

1988-12-16 inauguracao do centro de pesquisa  de cidade gaucha  parana_ed
A foto é da inauguração do Centro de Pesquisas da Universidade Estadual de Maringá, ocorrido em dezembro de 1988, em Cidade Gaúcha. Aparecem, entre outros, o reitor secretário estadual Paulo Roberto Pereira de Souza, o governador Alvaro Dias e o deputado estadual Nilton Barbosa, pai do conselheiro tutelar Vandré Fernando.