revista época

Política

Um partido mais que popular

Reportagem muito interessante produzida por Eduardo Bresciani e Maria Lima na revista Época:

Em abril de 2016, na semana em que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi pautado para a votação na Câmara, a petista tentou uma cartada final. Chamou ao Palácio da Alvorada o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (foto), do Piauí, seu aliado, para uma negociação definitiva. Continue lendo ›

Geral

Quase nove anos atrás

De Ricardo Mendonça, na revista Época, em 10 de julho de 2009, sob o título “José Serra recebe prêmio – de ONG da família”:

Na mesma semana em que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi acusada de maquiar seu currículo com um mestrado e um doutorado que não completou, opositores do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o acusaram de tentar turbinar a importância de uma homenagem que recebeu na Suíça.Continue lendo ›

Midia

A guerra do impeachment

epoca

Trecho da reportagem de capa da revista Época deste final de semana, de Ana Clara Costa e Talita Fernandes:

O Palácio do Planalto não governa. Trabalha apenas para manter a presidente Dilma Rousseff – à base da oferta de cargos e verbas para qualquer um que ofereça votos. Problema: o PMDB faz o mesmo.
O PP tem sido, nas últimas semanas, um dos principais alvos de investida do Palácio do Planalto. Ao tesoureiro do partido, Ricardo Barros (PP-PR), foi oferecido o Ministério da Saúde, o maior orçamento federal, de R$ 88 bilhões. Continue lendo ›

Midia

Na mira da Lava Jato

epoca

De Ana Clara Costa e Thiago Bronzatto, na revista Época:

Há três anos, o grupo Engevix, que tem empresas nas áreas de óleo e gás, petroquímica, siderurgia, mineração e infraestrutura, começou a enfrentar sérios problemas financeiros. Já sentia os efeitos da desaceleração da economia. Para sobreviver, o empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, bateu em diversas portas da alta burocracia, sem sucesso. Até que partiu para uma ação desesperada. Constatou que, para destravar as barreiras dos empréstimos oficiais, restava somente falar com a própria presidente Dilma Rousseff. Foi desaconselhado – é notória a aversão de Dilma a contatos com empresários que saiam do esquadro republicano. Mas Antunes tinha um plano. O plano chamava-se Carlos Franklin Paixão de Araújo.Continue lendo ›

Política

Dilma pensou em deixar o PT

Murilo Ramos, da Época, conta que nas últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff cogitou seriamente deixar o PT. O assunto foi discutido com os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini.
“Dilma acredita que as falcatruas em que o partido está metido na Lava Jato a deixam ainda mais vulnerável. Após a autorização para o processo de impeachment na quarta-feira, o assunto voltou para a gaveta. Mas não foi esquecido”.

Midia

Barbárie no Maranhão

capaveja
A revista Veja desta semana mostra como o desgoverno de décadas resultou nos horrores dos últimos dias no Estado. A morte da menina Ana Clara e decapitação de presos na penitenciária são sinais gritantes de que o país precisa acordar. Já a revista Época destaca o filme sobre as novas confissões de adolescente, vinte anos depois da série de TV, e que mostra quem é, o que pensa e como age a geração mais livre e informada da história

Midia

O efeito Francisco

epocacp
Trecho da reportagem de capa da revista Época que circula neste final de semana:
Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, visitava uma favela no bairro do Jaguaré, na capital. Vestido a caráter, atraiu a atenção de um homem embriagado, que disse: “Aí, hein? Obedecendo ao papa! Veio cheirar as ovelhas!”. Akamine não se fez de rogado e respondeu: “O papa não pediu para cheirar as ovelhas. Mais que isso, pediu para eu ter cheiro de ovelha, de tanto andar no meio do rebanho”. O bêbado abraçou o pároco e lhe deu os parabéns por “já estar obedecendo à carta”. Só à noite Akamine entendeu a que carta o bêbado se referia. Foi quando leu Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho), a primeira exortação apostólica do papa Francisco, divulgada naquele dia 26 de novembro. Leia mais.

Midia

O país dos alvarás e da propina

epoca1
Trecho da reportagem de capa da revista Época desta semana:
O auditório do Memorial da América Latina não tinha alvará de funcionamento quando pegou fogo, em 29 de novembro. Nunca teve, em duas décadas de existência. Como a obra em execução era diferente do projeto aprovado pela prefeitura de São Paulo, também estava irregular a construção da Arena Corinthians, onde morreram dois operários, no dia 27. Faltavam alvarás à boate Kiss, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando um incêndio em janeiro matou 242 pessoas. A quantidade de construções sem alvará envolvidas em tragédias recentes pode passar a impressão de que esses documentos funcionem como atestado de segurança. Infelizmente, é só uma impressão. Em vez de “tragédias”, use outro critério para filtrar o universo de edificações do país. Por exemplo, “estádios da Copa do Mundo”. A falta de alvará também será frequente. Leia mais.

Midia

Nunca o consumidor teve tanto poder

epoca
Trecho da reportagem de capa da revista Época desta semana:
Quer brincar de arqueólogo? Basta ler artigos sobre reclamações de consumidores ao longo das últimas décadas. Embora a publicidade paga tenha nascido no século XIX e o marketing no início do século XX, só a partir dos anos 1960 as empresas passaram a tentar aplicar alguma ciência ao tratamento individual de cada freguês. Elas passaram a estudar o tema por causa da onda anticonsumismo que percorreu os Estados Unidos, no embalo do movimento hippie. Naquela época, o cliente que quisesse falar com a empresa tinha de obedecer a regras criadas por ela. À medida que ganhavam força os embates por direitos de mulheres, negros, gays e outros grupos organizados, consumidores passaram a querer outro tipo de tratamento. Leia mais.

Midia

A vida dele vale tanto quanto a sua?

Revista Época
Trecho da reportagem de capa de Época desta semana:
Um dos cientistas mais brilhantes do planeta, o britânico Colin Blakemore começou sua carreira fazendo algo que a muitos pareceria uma inadmissível crueldade: ele costurava os olhos de gatinhos recém-nascidos. Fez isso por anos em seu laboratório na Universidade de Oxford, onde é hoje professor de neurociência. Ele privava totalmente os bichinhos da visão para observar como se comportaria, nessas condições, uma parte específica do cérebro deles, o córtex. Sua pesquisa foi fundamental para entender a forma mais comum de cegueira infantil, a ambliopia, e ajudar a preveni-la. Estima-se que existam no mundo 15 milhões de crianças menores de 5 anos de idade com essa doença. A partir da observação do desenvolvimento do cérebro dos gatinhos, Blakemore também ajudou a revelar a capacidade de as conexões nervosas se reorganizarem. Leia mais.

Midia

Caráter se aprende na escola

Revista Época
Da revista Época que circula neste final de semana:
Priscilla Gil, essa jovem de olhar confiante e tranquilo que aparece na foto abaixo, tinha apenas 6 anos quando passou pelo o que considera a maior frustração de sua vida. No 1º ano do ensino fundamental, quando deveria ser alfabetizada, ela não aprendeu a ler e escrever como seus coleguinhas. Repetiu o ano. Estudava num colégio particular num bairro de classe média alta, em São Paulo, perto de casa. “Lembro até hoje a vergonha que senti. Saí da escola depois de saber da má notícia e fui chorar na rua, sentada na calçada. Não me conformava”, diz ela. Seu pai também não se conformou com o diagnóstico da escola para justificar o fracasso da filha: dislexia. Leia mais.

Midia

Como a aliança entre Campos e Marina embaralha o jogo eleitoral

epoca
Trecho da reportagem de capa de Época desta semana:
Na tarde do primeiro sábado deste mês, no exato dia em que a Constituição da República completava 25 anos de vida, dois políticos adentraram o auditório do Hotel Nacional, em Brasília, para anunciar a mais espetacular e improvável aliança eleitoral desde a redemocratização do Brasil. Marina Silva, exibindo ao país toda a força política de sua frágil figura num tailleur preto, entrava no auditório com 20 milhões de votos, 500 mil assinaturas para o partido que tentava criar e um carisma ainda impossível de medir em números. Eduardo Campos, vestindo camisa social branca e calça jeans, não entrava apenas com o frescor de sua juventude e a simpatia de seus olhos verdes. Levava também um partido, tempo de TV, dinheiro, marqueteiros, palanques regionais e, sobretudo, uma candidatura presidencial ambiciosa, ainda que neste momento empacada nas pesquisas, construída minuciosamente para derrotar o PT de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nas eleições que se aproximam. Separados, os dois pareciam não ter chances reais de chegar ao Planalto. Juntos, podiam sonhar. Leia mais.
PS – Eles também são capa da revista IstoÉ e da CartaCapital.

Brasil

A máquina de contar dinheiro

Da revista Época:
Em 2005, o empresário carioca Murillo de Almeida Rego foi acusado pela CPI dos Correios de montar operações para lesar fundos de pensão de empresas estatais. Depois do episódio, abandonou a carreira no mercado financeiro. Como suvenir daquele tempo, conservou em casa uma máquina de contar dinheiro. O aparelho voltou a ser útil na manhã chuvosa de 22 de fevereiro de 2008, quando Jayme Orlando Ferreira bateu à porta de seu apartamento, no Rio de Janeiro. Jayme era assessor de Lindbergh Farias. Naquela época, o hoje senador do PT do Rio era prefeito da cidade fluminense de Nova Iguaçu. Jayme trazia uma mochila cheia de dinheiro. A maquininha contou R$ 150 mil. Murillo tinha uma câmera escondida na sala de visitas. O equipamento registrou a maquininha em ação e gravou 40 minutos de uma conversa nada republicana. Leia mais.

Midia

As inovações gastronômicas que prometem virar a mesa

epocacapa
Da revista Época que circula neste final de semana:
Na segunda-feira (5), o holandês Mark Post apresentou um hambúrguer numa cozinhamontada num estúdio de TV em Londres, na Inglaterra. O escritor Josh Schonwald e a cientista Hanni Rützler, convidados a provar o hambúrguer, o acharam pouco suculento. A degustação em Londres, testemunhada por Época, foi apenas um pequeno passo para a gastronomia. Mas pode representar um grande salto para a humanidade. O hambúrguer de Post, cientista da Universidade Maastricht, na Holanda, foi feito de 20 mil fibras musculares produzidas a partir de células-tronco, reproduzidas em laboratório. É uma carne de vaca sem vaca. Leia mais.

Midia

De onde vem a maldade de Félix?

Capa Epoca
O vilão Félix, o maior sucesso de Amor à vida, a novela das 9 da noite da TV Globo, é a encarnação da crueldade. Interpretado pelo ator Mateus Solano, ele jogou um bebê recém-nascido numa caçamba de lixo, deixou a irmã adotiva sangrando no chão de um banheiro de bar após o parto, desviou dinheiro do hospital da própria família e encomendou o assassinato do sócio do pai para cumprir seu maior objetivo: receber uma herança milionária. Gay enrustido cuja homossexualidade só foi revelada na semana passada, Félix usava a imagem de pai de família para esconder suas ardilosidades. Agora, após a revelação, terá de recorrer a outras artimanhas. Leia mais.

Midia

Somos todos vigiados pelo governo americano

capaepoca9
Trecho da reportagem de capa da revista Época desta semana:
Os computadores foram criados para espionar. Um dos primeiros foi criado em 1943, no Reino Unido, para que os Aliados pudessem decifrar mais rapidamente as mensagens nazistas. A internet foi criada para guerrear. Militares americanos desenvolveram nos anos 1960 o conceito da rede de comunicações sem centro, que os soviéticos não conseguiriam desativar, mesmo com um ataque devastador. Hoje, essas duas tecnologias mantêm-se entre as principais armas dos serviços de inteligência do governo dos Estados Unidos. Nos últimos anos, sem nazistas nem soviéticos para enfrentar, as autoridades empurraram o papel de inimigo para outro alvo: o cidadão comum, nos Estados Unidos e em outros países – inclusive no Brasil. “Estamos totalmente desprotegidos”, diz o engenheiro Marcelo Zuffo, coordenador do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas da Universidade de São Paulo. “A única saída, neste momento, seria parar de usar a internet.” Leia mais.

Midia

O novo ativista digital

capaepoca
Trecho da reportagem de capa da revista Época que circula neste final de semana:
O paulista Renan Fernandes, de 22 anos, é um observador atento da conjuntura política e social do país. Participa das discussões no centro acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde cursa o 5° ano. Ele dá aulas voluntariamente no cursinho pré-vestibular para estudantes carentes que funciona na faculdade. No dia 13 de junho, quando 5 mil manifestantes protestavam nas ruas do centro de São Paulo, ele era um deles. “Sou usuário do transporte público e queria ajudar a lutar por uma tarifa mais justa”, afirma Fernandes. Leia mais.

Midia

Cadê a estadista?

capaepoca788
Trecho de reportagem da revista Época desta semana:
a manhã da última quarta-feira, num dos muitos encontros políticos do “pacto nacional” que prometera na TV dias antes, a presidente Dilma Rousseff aceitou receber para uma conversa, no Palácio do Planalto, os presidentes das principais centrais sindicais do país. Não houve papo. Dilma defendeu, por 40 minutos ininterruptos, a proposta que sacudira o Brasil nos últimos dias: uma reforma política com participação popular. Em seguida, determinou que cada convidado teria apenas dez minutos para dizer o que pensava – mas nem tanto. Wágner Freitas, presidente da CUT, central ligada ao PT, queria falar. Até tentou, mas foi interrompido algumas vezes por Dilma. No momento em que Dilma parecia hostilizar qualquer contribuição que destoasse do que ela, na verdade, já decidira, era inevitável para alguns dos presentes lembrar o pobre sindicalista Artur Henrique, ex-presidente da CUT. Em maio do ano passado, numa das raras vezes em que Dilma pediu a opinião dos sindicalistas para qualquer coisa, Henrique ousara criticar uma medida do governo. “Você está falando besteira, cala a boca!”, disse Dilma.

Midia

O que diz a voz do povo

capaepoca
Na revista Época deste final de semana, a capa é a maior revolta popular desde a redemocratização do Brasil, suas causas e consequências. Entre os temas: a repulsa dos manifestantes à política é motivo de preocupação; o que motiva quem foi para as ruas; as novas estratégias de engajamento e ação dos movimentos sociais; por que a tarifa zero é inviável; e e dez analistas explicam o que leva milhões a protestar (aqui).

Brasil

O amigo invisível do Garotinho

Passava de 8 horas da noite da segunda-feira, dia 29 de abril, quando o deputado Anthony Garotinho subiu à tribuna da Câmara bufando. Líder do Partido da República (PR), ele precisava dar explicações convincentes aos colegas deputados e, principalmente, a seus eleitores do Rio de Janeiro. Dois dias antes, a revista Época revelara um esquema de desvio de dinheiro público que envolve a família Garotinho e o PR no Rio. Na tribuna, Garotinho saiu em defesa de uma empresa que tem negócios com seu gabinete na Câmara, com a prefeitura de Campos dos Goytacazes, comandada por sua mulher, Rosinha Garotinho, e com seu partido. Trata-se da GAP Comércio e Serviços Especiais, uma locadora de veículos próxima à família Garotinho. A sigla GAP reproduz as iniciais de seu dono, o empresário George Augusto Pereira. Documentos obtidos por Época mostram que George Augusto não existe no mundo das pessoas de carne e osso. Num universo em que tantos escândalos trazem à tona laranjas, Garotinho inovou ao colocar em cena um fantasma. Como tantos garotinhos, o deputado do Rio de Janeiro tem um amigo invisível. Leia mais.

Midia

A saga da construção do estádio mais caro da Copa do Mundo

capa_781_1
A revista Época desta semana traz duas reportagens que abordam nossa cultura de atrasos em obras públicas. Uma relata por que a construção do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é uma das empreitadas mais delirantes já feitas com dinheiro público no Brasil. Outra investiga as principais causas do não cumprimento de prazos nos projetos públicos no país. Leia um trecho da reportagem sobre o Estádio Mané Garrincha aqui.

Opinião

Pela ampliação da maioridade moral

De Eliane Brum,na revista Época:
Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vêm a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha – e a sociedade se indigna pouco. Leia mais.

Midia

Vidas paralelas: Jorge Paulo Lemann e Eike Batista

Capa Época
Da revista Época que circula neste final de semana:
Eike Batista, de 56 anos, é exuberante, barulhento, extrovertido. Jorge Paulo Lemann, de 73, é discreto, silencioso, reservado. Se pudesse, Lemann passaria a vida longe das colunas sociais. Eike as frequentava quase diariamente quando era marido da modelo Luma de Oliveira – e, depois do divórcio, seus namoros continuam a ser assunto. O exuberante Eike sempre quis ser o homem mais rico do mundo. Dizia ter dúvidas sobre se ultrapassava o bilionário número um, o mexicano Carlos Slim, “pela direita ou pela esquerda”. O discreto Lemann nunca perseguiu esse objetivo. Depois de arquitetar e construir a maior cervejaria do planeta, a AB InBev, e de comprar, nos últimos anos, empresas de varejo, alimentos e fast-food, Lemann se tornou o homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em cerca de US$ 18 bilhões. No último ano, Eike viu seu patrimônio encolher de US$ 30 bilhões para perto de US$ 10 bilhões. Ele continua bilionário – mas sua história, contada da perspectiva de hoje, tornou-se um enredo de queda. Ao passo que a história de Lemann, vista neste momento, é uma das mais impressionantes fábulas de sucesso do Brasil atual. Leia mais.

Blog

Fruet entre os 100 mais influentes

O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), está entre as 100 personalidades mais influentes do país, de acordo com lista feita pela revista Época. O casal de ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) também está na relação, disposta em quatro categorias, das pessoas que mais se destacaram em 2012. Leia mais.

Brasil

Onze juízes em nome do Brasil

De Eumano Silva, na revista Época desta semana:
As atenções dos brasileiros se voltam, desde a última quinta-feira, para nove homens e duas mulheres sentados em volta da mesa em “U” do plenário do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em circunstâncias normais, os 11 representantes de toga da instituição máxima da Justiça no país despertam pouco interesse na população. Circulam incógnitos pelas ruas sem ser reconhecidos. Desde a semana passada, eles se transformaram em estrelas do mais peculiar, complicado e simbólico julgamento da história do Supremo. Pelo número e relevância dos réus, pelo volume das investigações e pela complexidade das denúncias, o julgamento do mensalão supera todas as decisões anteriores do STF. Os brasileiros acompanham pela televisão o destino dos envolvidos com o maior escândalo político da história recente do país. Leia mais.

Blog

Tudo sobre o mensalão

Da revista Epoca desta semana;
Sete anos, um mês e 22 dias depois, o passado está vivo. Ainda não é nem passado, como escreveu o romancista americano William Faulkner. Parece que foi ontem, parece que nunca aconteceu: o dia em que o deputado Roberto Jefferson revelou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva botara o Congresso no bolso. Era 6 de junho de 2005, nascia o mais grave escândalo de corrupção da história recente do Brasil. Dias depois, Jefferson afirmou diante das câmeras de televisão: “É voz corrente em cada canto desta Casa, em cada fundo de plenário, em cada banheiro, que o senhor Delúbio, tendo como pombo-correio o senhor Marcos Valério, um carequinha que é publicitário lá em Minas Gerais, repassa dinheiro a partidos que compõem a base de sustentação do governo, num negócio chamado mensalão”. Jefferson acusou o deputado José Dirceu, então primeiro-ministro informal do governo, de comandar o esquema. Contou que advertira o presidente Lula sobre a mesada – e ele, no mínimo, nada fizera. A política brasileira, ainda se recuperando do impeachment do primeiro presidente eleito desde a ditadura militar, deparava com a possibilidade de um segundo. Leia mais

Brasil

O legislador e o fora da lei

De Marcelo Rocha, Murilo Ramos e Andrei Meireles, na revista Época desta semana:
Qual é o papel de um líder? Conseguir que outros o sigam. Inspirar seus subordinados por meio de suas próprias ações. Servir de exemplo para as futuras conquistas de um corpo coletivo. O senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, liderava seu partido no Senado Federal. Suas palavras e atitudes, apoiadas num passado de credibilidade no mundo jurídico e como secretário da Segurança Pública de seu Estado, eram respeitadas na cena política nacional. Não mais. Documentos e escutas telefônicas revelados nas últimas semanas mostram que, em vez de representar seus mais de 2 milhões de eleitores, Demóstenes se concentrou em defender os interesses de um único cidadão brasileiro: o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Demóstenes fez lobby para Cachoeira no Congresso Nacional, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e na Infraero, empresa responsável pela infraestrutura dos aeroportos do país. Leia mais.