roberto pupin

Akino

A mão do capo

Dias atrás o Verdelírio comentou em sua coluna que sem Ricardo Barros a campanha de Pupin não teria decolado. Ontem o Pinga Fogo fez questão de destacar e forçar Pupin a falar bem dele (Pupin cita mas de passagem). Disse, mais ou menos assim, o Pinga Fogo, após Pupin agradecer todos, sem destaque, para o capo: – E vamos falar a verdade, o Ricardo é um grande coordenador, ele teve um papel importante, o que fez Pupin dizer uma heresia: ‘ele trabalha só pensando no bem de Maringá’. A impressão que tenho é que nessas falas há a mão de Ricardo, ou quem sabe preocupação dos que se beneficiam da sua influência, temerosos que Pupin cumpra a promessa de realmente ser ele (Pupin) o prefeito. A verdade é que será mais difícil a tarefa de Ricardo, sem a a ajuda da mãe, manter totalmente o controle da prefeitura, como até aqui.
Acredito que ele vai usar cada vez mais a imprensa para continuar sendo o prefeito. O Pinga Fogo por exemplo, disse a Pupin, em tom de brincadeira, mas com fundo de seriedade que vai ‘puxar as orelhas’ e nós sabemos como isto funciona. Se começar a faltar verba publicitária ele malha. Pupin caiu na besteira de dizer que teme a ‘vara de marmelo’. Não acredito que Pupin seria o prefeito (Ricardo continuará mandando), mas terá mais trabalho, sobretudo porque sai a influência da mãe pró e entra a de dona Luíza contra. Entre Silvio e Pupin, pouco ou quase nenhuma diferença, ambos são tão afinados, como irmãos, como eles disseram.
Akino Maringá, colaborador

Eleições 2012

Sem espaço para a dúvida

Carlos Roberto Pupin (PP) não cogita a possibilidade de ter cassado pelo TSE o registro de sua candidatura a prefeito de Maringá. Ele perdeu por unanimidade no TRE do Paraná, o mesmo acontecendo com o primeiro recurso. Pupin é advogado e tem registro na OAB em dia.
Ele, porém, trabalha com a possibilidade de seu vice, professor Claudio Ferdinandi (PMDB), não conseguiu reverter o indeferimento do registro em Brasília. Como o substituto teria que sair do PMDB, um nome que lhe caberia bem seria o de Mário Hossokawa. Neste caso, nem a rejeição da direção do partido (Crispim e John Alves) conta: é que o próprio Mário prefere a candidatura a vereador. Sua saída, por sinal, desarticularia a chapa.