Valdemi de Lima, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 15ª Regional de Saúde, em entrevista a Anelize Camargo, da RPC Maringá, na semana passada, ao comentar sobre o aumento de casos de picadas por escorpiões desanimou os moradores ao informar que não existe veneno para controlar os animais peçonhentos.Continue lendo ›
A cena, feita por leitor, não é incomum. Mostra um homem passando veneno em área permeável, na calçada pública, em Maringá. A legislação proíbe.
O pior é que o contratante seria ligado à área de propaganda.
Leitor que envia a foto comenta: continuam jogando veneno para fazer a manutenção no Contorno Norte. A manutenção é paga pelo governo federal, mas a legislação proíbe o uso de veneno e de queimada no mato, outra prática sempre vista no contorno.
Mais um caso de venda de veneno (este, para formigas), produto tóxico e submetido a rígidas regras da saúde pública, em Maringá. Desta vez, os vendedores usam um automóvel na avenida Prudente de Morais, proximidades da Secretaria Municipal de Saúde.
http://youtu.be/PB-DZyOmiIQ
A reportagem acima, da TV portuguesa, é de causar preocupação em qualquer maringaense. Ela mostra que hortas urbanas produzem alimentos com altos teores de metais pesados, que fazem mal à saúde humana. A couve, por exemplo, tem teores de chumbo de quatro a 10 vezes maiores que os toleráveis. Isso vem da poluição causada pelos automóveis. Em 20 anos, em português, o número de câncer aumentou 735%, daí a preocupação com a segurança alimentar. Produzir alimentos em hortas urbanas sem colocar a saúde das pessoas em risco passa a ser um verdadeiro desafio.
Em Maringá, como lembra Ana Domingues, da Funverde, que disponibilizou o vídeo, existem perto de trinta hortas comunitárias debaixo de fiações elétricas e ao lado de rodovias e avenidas, onde o trânsito de carros é intenso. É hora de nos preocuparmos?
