voto consciente

Akino

Voto consciente

Caro leitor, também eleitor, não vote em determinados candidatos, só porque o seu parente ou amigo, que é CC da prefeitura ou de algum deputado, pediu. Este é um erro muito comum, a pessoa vota pelo cabo eleitoral. Esta prática, na maioria dos casos, é como comprar objetos roubados, o que caracteriza receptação. Comprar drogas incentiva o tráfico. Com raríssimas exceções, essas pessoas que pedem seu voto são pagas com o dinheiro dos impostos de todos e nada mais fazem do que trabalhar para o político. Não vote também pelo sobrenome. Desconfie de candidatos que estão há muitos anos da política. Esses são profissionais. Analise a pessoa que em 25 anos ficou rico, só trabalhando em cargos eletivos. Continue lendo ›

Akino

Voto consciente

logopleitoA Acim, com outras outras entidades, como a OAB, promove em época de eleições a campanha pelo voto consciente, recomendando que se analise as propostas dos candidatos, algumas vezes que se vote em candidatos da cidade. Fico pensado: Será que os seus dirigentes votam conscientemente? O que é um voto consciente? Quem votar em uma jovem com 22 anos, que busca o primeiro emprego, sem qualquer experiência em cargos anteriores, está votando conscientemente? Os dirigentes da Acim, votando em determinado político estão pensando no que ele pode fazer de útil para a coletividade ou nas benesses do Codem, nos cargos comissionados que têm e em outras? De minha parte tem plena consciência de em quem não devo votar, mas não está fácil escolher entre as poucas opções de pessoas confiáveis, para votar. Talvez o voto mais consciente, na atualidade, é em branco, pois o voto de certos candidatos, em matéria de retorno, se forem eleitos, é nulo.
PS: No Rio Grande do Sul, entre os gremista, o voto em branco é quase unanimidade. Macacos que os mordam !
PS II: Depois do debate de quinta, não tenho dúvidas da necessidade de uma reforma política urgente, pelo fim dos profissionais da politica.
Akino Maringá, colaborador

Maringá

Em meio à crise, uma campanha

Acim
Ontem, segundo li no Messias Mendes, a Acim – “Observatório Social à frente” – lançou uma campanha pelo voto consciente. A estranheza da falta de divulgação e do lançamento de proposta de cunho tão relevante tenha acontecido a poucos dias do pleito só foi superada pela presença e discurso (quase meia hora, contra poucos minutos do arcebispo dom Anuar) do empresário Carlos Anselmo, um dos pivôs da crise no Observatório Social. Aliás, a crise pode acabar a partir do próximo dia 22, quando a comissão de transição (um Conselho de Administração presidido por Ricardo Costa Bruno) reúne-se para filtrar a relação dos associados e excluir os que não estão mais participando da Sociedade Eticamente Responsável, da qual o Observatório é uma vice-presidência. Está em andamento, com a participação de Rotary, OAB, Conseg, Acim, Cesumar e UEM, a reestruturação da SER – na verdade, a extinção da entidade, da qual só sobraria o departamento hoje conhecido como Observatório Social de Maringá. Este, por sua vez, se tornaria um departamento da Acim, sonho de longo tempo de Carlos Anselmo e Ariovaldo Costa Paulo, recentemente excluído da ONG por não conseguir certidão negativa. Os “donos” da reestruturação devem aprovietar a mudança para trazer Ariovaldo de volta para a entidade.

Maringá

As faces da corrupção

Afora a ausência do restante da sociedade organizada do processo, a campanha do voto consciente – que tem até plano de mídia pronto e coisa e tal – tem o lado bom da discussão. Na reunião, por exemplo, o padre Sidney Fabril disse: “Esse sistema de troca de votos por objetos pessoais, como óculos e dentadura é ultrapassado. A corrupção eleitoral evoluiu e o que tem acontecido muito em Maringá é a compra de votos por meio de negociação de espaços nas casas para colocação de cartazes e banners. Há também o pagamento pela colocação de adesivos nos carros, pagamento feito invariavelmente com vales de gasolina e etanol”.
A corrupção, porém, campeia fora do período eleitoral nesta cidade, e às vezes até mesmo disfarçada de controle social e transparência, palavras usadas sempre por um mesmo grupo e que, na maioria dos casos, beneficia o mesmo grupo.