A Controladoria Geral da União anunciou na última semana que encontrou indícios de irregularidades em 14 licitações e obras realizadas pela Prefeitura de Maringá no ano passado. Os problemas causariam aos cofres públicos prejuízo superior a meio milhão de reais. A principal irregularidade foi a compra de materiais de construção com preço acima da média nacional. A informação é do JM/RPC. Uma das obras superfaturadas foi o recém-inaugurado Centro Municipal de Educação Infantil Antonio Facci, que ficou R$ 82,9 mil mais caro do que deveria.

A prefeitura contestou a fiscalização da CGU. A notícia vem num momento em que o Observatório Social de Maringá/SER gaba-se da fiscalização que exerce. O presidente da entidade, porém, se justifica – a ONG cuida apenas de licitações de  serviços e produtos – e trata de tentar livrar a responsabilidade do prefeito e parceiro, conforme se nota na reportagem de Renan Colombo.