Uma taxa a mais não vai doer no bolso

Maringá vive uma situação de pleno emprego, com uma renda média alta. Assim uma taxa a mais – a do lixo, que ele quer ver incinerado – não vai doer no bolso. A opinião é do prefeito licenciado Silvio Barros II (PP), falando há pouco na reunião do Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania. Ele disse que o município solicitou manifestação ao IAP e aguarda termo de referência para dar continuidade ao licenciamento de implantação do incinerador.
Ele começou sua participação dizendo que até 2010 não existia um interesse coletivo sobre a destinação do lixo, e que apenas uma pequena parcela da população se preocupa com o tema; os outros não estão preocupados, acrescentou. À prefeitura cabe a obrigação de resolver o problema e começou em 2005 a buscar a solução, antes mesmo, frisou, da existência do Fórum. A seguir passou a ler as matérias de imprensa, começando pelas reuniões e viagens, inclusive ao Rio de Janeiro. Contou que, em março de 2005 reclamou ao IAP quanto à segurança da emissão de gases da queima de resíduos RCD (resíduos de construção e demolição). Sustentou que a UEM queimou inclusive as carcaças de animais encontrados mortos na rua e que isso funcionou, porém em razão dos custos parou de trazer cachorros para incinerar.

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