Uma coisa estranha para o MP investigar

Bonsucesso
Conforme o blog registrou na quarta-feira, a Prefeitura de Maringá publicou extrato de convênio entre o município e o Banco Bonsucesso, de Minas Gerais, que pertence a um outro ramo da família que é dona do BMG, autorizando-o a fazer empréstimos consignados e serviços de cartão para o funcionalismo público municipal. O convênio, como se vê acima, foi firmado em 19 de janeiro último; sua publicação deu-se no Órgão Oficial 1701, esta semana. O estranho é que o decreto 569, que permitiu o uso de cartão, foi assinado somente no dia 30 de março último e publicado no Órgão Oficial 1695, que circulou no último dia 13. Ou seja, quando o convênio foi assinado não existia provisão legal para tal, já que então estava em vigor o decreto 003/2011, que não contemplava operações com cartão.
Trata-se de um belo caso para a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, pois significa o envolvimento de milhões de reais que saem dos cofres públicos via folha de pagamento. Sem contar que há mais um componente estranhíssimo: ao que se sabe, o Bonsucesso não tem representante em Maringá.

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