PPP do PP

Depois do projeto de doação de 9.251,10 m2 à Sisa Construções, agora Pupin quer doar 72.600m2, ou seja 3 alqueires paulistas, à Camilo Distribuidora Comercial de Alimentos, alem dos incentivos de isenção de impostos. Tudo com base na Lei 6936/2005, chamada Lei do Prodem, que prevê incentivos para novas empresas e geração de empregos. O estranho é que ultimamente as doações têm sido feitas para empresa já existentes, o que a meu ver contraria a lei. Nos dois casos, as mensagens dizem, sem qualquer comprovação, que serão criados 60 e 400 novos empregos.
Apresentados em regime de urgência, não passam por uma análise efetiva e as comissões dão aqueles pareceres verbais, na hora da sessão, apenas para ‘inglês ver’. Tudo isto é época de inícios de campanhas eleitorais, com candidatos precisando de dinheiro, alguns secretários deixaram os cargos. Muito estranho, suspeito.Gostaria que os vereadores sérios ficassem mais atentos, pois vão tentar empurrar muita coisa ‘goela baixo’. Pupin deve tomar cuidado, se é que não participa dessas ‘negociações’.
Isto é o que podemos chamar de PPP do PP ( parceria público privada do partido progressista). Ou caracu, onde o poder público, digo, contribuintes entram, compulsoriamente, com a parte menos nobre. E tem uns caras de pau de defendem na cara dura. O que acha disso, Almenara? Lembrei daquelas denuncias. Em que resultaram? Valter Viana foi inocentado?
Akino Maringá, colaborador

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