Semulher, um cabide de comissionados

Sempre que manifesto minha opinião sobre a ‘desnecessidade’ da Secretaria de Mulher, algumas pessoas se manifestam de maneira violenta e até ofensiva. Mantenho a opinião. Para mim bastaria uma diretoria na Sasc, com quadro enxuto de comissionados e a demanda seria bem atendida. Explico: Quais mulheres, vítimas de violência ,precisam da assistência do município? As carentes. Para o combate a violência existe a delegacia da mulher. Pessoas não carentes não precisam de assistência social. Então o caso é de assistência social e para isso existe a Sasc.
Criar uma secretaria específica é alimentar ainda mais o preconceito contra a mulher, que desde os tempos antigos, e até na Bíblia é considerada um ser inferior. Por que não criar a Secretaria do Homem? Além de tudo, a secretária é um cabide de CCs, que talvez gaste mais na sua manutenção do que investe na finalidade, senão vejamos a estrutura: Um cargo de secretário; 1 de diretor; 3 gerências; 4 assessores; 2 coordenadores de Serviço; e 1 chefe de Serviços. São 11 comissionados (as), e não sabemos quantos servidores de execução, provavelmente poucos. Muito cacique. Não é concebível que tenha serviço de para todo este pessoal. Bastaria uma diretora e uma coordenadora de serviço. Tenho certeza que este pessoal não tem o que fazer. Gostaria de alguma vereador fiscalizasse, para comprovar o que estou afirmando. É desperdício de dinheiro público. Que tipo de trabalho fazem a gerente de Programas e Combate à Violência contra a Mulher e a gerente de Pesquisa e Ação Formativa e Eventos? Combate a violência é atribuição da polícia e este nome pomposo pesquisa e ação formativa e eventos, o que significa?
Akino Maringá, colaborador

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