O tempero do debate

No penúltimo bloco do debate da TV Tibagi, a candidata Maria Iraclézia (DEM) fez a diferença. Em meio ao massacre dos candidatos contra a língua portuguesa, especialmente quanto à concordância verbal, ela tirou o programa do banho maria. Ela quis saber se Carlos Roberto Pupin (PP) vai recorrer à justiça comum se a Justiça Eleitoral tornar a negar o registro de sua candidatura. Pupin mostrou que reza pela cartilha Barros: continua acreditando que seu caso é igual ao de Geraldo Alckimin e que o fato de ter ficado “poucos dias” no período proibido para assumir o cargo o livrará do indeferimento. Na réplica, Maria Iraclézia fez a comparação com a situação vivida por Londrina, o que provocou a irritação e o pior escorregão de português da noite. O candidato de Ricardo Barros disse: “Não me ponha na mesma condição”, referindo-se a Antonio Belinati, que, vejam só, é do mesmo partido e amicíssimo dos fratelli que o tutelam. Até então, Wilson Quinteiro vinha tentando dar ao programa o ar de um real debate de ideias.

Advertisement
Advertisement