Débora declara “voto crítico” em Enio Verri

Débora Fernandes de Paiva, que foi candidata a prefeita de Maringá pela coligação que reuniu PSol, PSTU e PCB, declarou nesta noite que votará no candidato Enio Verri (PT). “Venho comunicar meu voto crítico a Enio Verri neste 2º turno. Faço essa declaração respeitando as orientações do PSol, que em muitas cidades tem se manifestado pelo voto nulo ou pelo voto crítico no PT. Essa declaração não parte de nenhum conchavo político, independente do governo que seja eleito, reafirmo, não teremos participação em nenhum deles e continuaremos atuando como a verdadeira oposição de esquerda. Entendo que o processo eleitoral nesta reta final se tornou um combate a permanência da oligarquia Barros e de suas alianças. Os nomes que se colocavam como oposição agora se colocam como aliados de Pupin/Barros, com isso, vejo o que realmente está em jogo para esse grupo, não se trata de uma disputa pela implantação de um outro projeto político para a cidade, mas sim, de conseguir o poder a qualquer custo”, diz a nota, que continua: “No 1º turno apresentamos nosso projeto e mostramos a cidade que queremos. Fizemos nossas críticas e denúncias. Agora no 2º turno, voto contra o que não quero para Maringá. A candidatura de Pupin
aliada ao grupo Barros representa o fim dos espaços públicos, a especulação imobiliária, o desrespeito aos servidores municipais, a repressão aos movimentos populares, enfim, representa um governo da elite que marginaliza e criminaliza a juventude, as mulheres e a pobreza.
Não possuo grandes esperanças com o PT, mas acredito, que na atualidade eleger Enio Verri significa pensar em quem realmente sofre com a falta de acesso aos direitos que deveriam ser universais, como o acesso a saúde e a moradia. Não vejo o voto nulo como uma boa opção, ele não exime ninguém dos resultados da eleição. Nesta disputa acirrada que presenciamos hoje, o voto nulo é deixar que alguém escolha por você o governo que administrará nossa cidade e que influenciará na sua vida. Assim, declaro meu voto crítico em Enio Verri, observando todos os problemas e críticas que fizemos no 1º turno, mas o tendo como alternativa a oligarquia Barros.
Reitero, PSol é independente e nossa participação na política maringaense não é restrita ao processo eleitoral, pois, atuamos e continuaremos atuando nos movimentos populares e na lutas que se travam diariamente”.

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