Funcionários param por salários

Parte dos funcionários do frigorífico Globoaves, em Cascavel, cruzou os braços na madrugada de segunda-feira por melhores salários, informou hoje a Gazeta do Povo. A paralisação, que segundo o Sindicato da Alimentação, reuniu 250 pessoas, foi encerrada de ontem. Segundo os funcionários, 65 mil aves deixaram de ser abatidas com a paralisação parcial. A empresa, que tem cerca de dois mil trabalhadores, afirma que não houve prejuízo na produção e entendeu que a paralisação não chegou a ser uma greve, mas uma manifestação dos funcionários durante as negociações salariais. Os trabalhadores que inicialmente cobravam um piso de R$ 935,00 aceitaram a proposta de R$ 850,00 e auxílio alimentação no valor de R$ 130,00. Além disso, em fevereiro os trabalhadores que tem filhos de até 14 anos em escolas receberão um auxílio educacional de R$ 50,00. Durante a paralisação, vários funcionários disseram que sofrem com assédio moral dentro da empresa e que até os horários para ir ao banheiro são estabelecidos pela direção do frigorífico, que negou as acusações. De acordo com a Globoaves, as denúncias de assédio são estratégias usadas pelos funcionários durante as negociações salariais. A Globoaves abate diariamente cerca de 140 mil aves. A empresa pertence ao grupo Kaefer.

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