Há mensalão maringaense?

O secretário de Comunicação da administração Barros/Pupin. Milton Ravagnani, tem usando sua coluna em O Diário (entendo que de maneira antiética, senão ilegal) para tentar justificar o injustificável, o aumento para 515 cargos comissionados da Prefeitura de Maringá: Vejam o que ele escreveu na coluna de hoje: “Um grupo de líderes das principais entidades representativas da cidade esteve ontem com o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) para tratar dos cargos criados para a gestão que se inicia. Depois que a turma do mensalinho espalhou pela cidade que o prefeito havia criado 515 cargos comissionados, houve quem acreditou. E, por meio da representação, entidades como a OAB, a Acim, o Secovi, a Arquidiocese e outras tão importantes quanto pediram ao prefeito um esclarecimento sobre o que há de verdade e o que é fanfarronice dos ressentidos nessa história toda. Pupin atendeu a todos e pôs os pingos nos is e nos jotas. Deixou claro que a reforma administrativa aprovada pela Câmara no fim do ano passado para o mandato que se inicia revê a ocupação dos cargos nomeados ao que havia no município em 2001. Assim, cargos de gestão podem ser ocupados tanto por pessoal de carreira como por gente de fora do quadro. E, sim, houve a criação de novos cargos”.
Meu comentário (Akino): Houve sim, isto é incontestável, um aumento dos atuais 251 cargos ocupados até o final de 2012 (não sei onde ele achou o ano 2001), para 515 em 2013. Alguns poderão ser ocupados por funcionários de carreira. Vejam poderão, mas não serão necessariamente. O certo é que Ricardo, digo, Pupin, pode nomear 515 comissionados e até o final do ano passado só 277. Houve aumento?
Ravagnani tenta espalhar uma história inverossímil de alguém estaria pagando ‘uma mesada’ de R$ 3.000,00, que chama de mensalinho, para espalhar esta notícia. Inacreditável, seria burrice de quem pagasse. Ganharia o quê? Se existe algo mensal, podemos dizer que R$ 10,6 mil é um mensalão (o subsídio do secretário). Que dos aproximadamente R$ 5 milhões anuais previstos no orçamento para 2013, para a secretaria da qual o jornalista é o chefe, boa parte serve para setores da imprensa falar bem, esconder ‘malfeitos’, não denunciar, sobretudo o grupo político ao qual ele é vinculado. Isto é não seria um mensalão
maringaense? Continuaremos em outra postagem.
Akino Maringá, colaborador

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