O primeiro protesto ninguém esquece

Pode ser que a administração Carlos Roberto Pupin (PP) seja de tiro curto – pois pode, dependendo da boa vontade do TSE, não passar de fevereiro, a se confirmar o engodo de sua candidatura -, mas o pecuarista já entrou para a história política da cidade. Em menos de um mês já enfrentou um grande protesto de dois grupos distintos, que reclamam do lançamento do valor do Imposto Predial e Territorial Urbano e da atuação da Secretaria de Habitação de Interesse Social Assistência Social e Cidadania. Não se tem notícia de um chefe de Executivo que tenha sido alvo de manifestação de sentimento público contrário em tão pouco tempo – não deu tempo sequer de ele nomear os 515 cargos comissionados criados para acomodar os que lhe apoiaram no segundo turno.
Na estante da política local, este caso de Pupin ficará ao lado de Ricardo Barros, mentor de sua candidatura e coordenador de sua campanha, que deixou a prefeitura (88-92) por uma das janelas do paço municipal, para fugir de outra manifestação – a fúria dos servidores públicos municipais, por ter preferido pagar empreiteiras ao invés do salário do funcionalismo.
PS – Há quem interprete como sendo o segundo protesto, já que no dia 11, na praça Raposo Tavares, houve o beijaço cobrando a implantação do projeto Escola sem Homofobia.

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