O canteiro de obras está cor-de-rosa

Ilza Ferreira da Silva
A construção do contorno de Mandaguari segue dentro do cronograma, apesar de ter chovido muito em fevereiro. Até o momento 50% das obras foram concluídas. São 74 máquinas e 99 pessoas trabalhando diariamente pra entregar o trecho duplicado dentro do prazo. E quem pensa que apenas homens estão empenhados na edificação do mesmo, engano. Várias mulheres trabalham no escritório, cozinha e, uma delas em especial, está no trecho. A motorista terceirizada, Ilza Ferreira da Silva, 35 anos, moradora de Mandaguari, acorda todos os dias por volta das 4 horas da manhã e as cinco bate o ponto.
Tem dias que jornada de trabalho dela vai até às 19 horas. A mulher dirige ônibus e caminhão basculante, qual tem capacidade pra transportar 18 toneladas. Casada, mãe de dois filhos (17 e 4 anos) Ilza já trabalha na obra faz quase 11 meses. “Pra mim é um orgulho, uma conquista ajudar a construir essa estrada. É muito difícil uma empresa desse ramo abrir as portas pra mulheres e a Weiller acreditou no meu trabalho e me contratou. Agarrei a oportunidade com as duas mãos e sou muito agradecida”, relatou.
Ilza conduz veículos pesados desde 2004. Já trabalhou com ônibus de turismo, com carreta transportando soja do Mato Grosso e, inclusive já teve o próprio caminhão. “Quando morava no sítio tinha vontade de casar com um caminhoneiro e aprender a dirigir. Como meu marido não é caminhoneiro tive de correr atrás do meu sonho e de uma oportunidade”, contou ela. “Graças a Deus meu marido me apoia e confia em mim, pois neste meio onde a maioria é homem, ai pode rolar ciúmes”.
E ela tem desempenhado um bom trabalho. O elogio vem da principal pessoa, o patrão. “Não temos discriminação em contratar mulheres, o que acontece é que são poucas as que concorrem a essas vagas. A Ilza tem trabalhado certinho e não deixa nada a desejar para os homens, muito pelo contrário”, comparou o empresário João Weiller. (Assessoria/Viapar)

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