“Esta será uma noite de cão”

Do leitor: “São 18h30 do dia 16.3.2013. Estou próximo à avenida Pedro Taques, ao lado da Igreja Divino Espirito Santo, ou seja, em linha reta estou a 1.000 metros do parque de exposições, onde está acontecendo um evento que desconheço. O barulho que vem de lá é insuportável. Percebendo que a noite será infernal para nós, telefonei para o 153 da Patrulha do Som, para reclamar já com antecedência, para que possam tomar providências. O atendente ouvia o som através do meu telefone e se espantou, mas foi só isso. Se espantou. Mas não pode fazer nada, pois a prefeitura fornece o alvará e a Patrulha do Som só atende ocorrências se solicitadas pela Polícia Militar, e em companhia da Polícia Militar. Mandou eu ligar para o 156 e 190. Sábado, a essa hora tem alguém no 156 ? É piada, claro.
Já sabendo da resposta, liguei para o 190. O atendente, que está no 4º BPM, ouvia o som pelo meu telefone e através das paredes do quartel, que fica próximo ao parque. Resultado: não podem fazer nada, pois os caras têm alvará e quem deve cuidar disso é a Patrulha do Som. Ou então entrar com processo judicial. Apenas me informou que já haviam outras reclamações no mesmo sentido, mas apenas seriam registros e nada mais. Pelo menos quero deixar registrado aqui, para que isso seja resolvido de uma vez por todas. É um desrespeito total. E vejam que estou a um quilômetro do local. Imaginem quem está bem mais próximo. Esta noite será de cão.”

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