Maringá ao deus-dará

O prefeito Carlos Roberto Pupin, obedecendo ao chefe Ricardo Barros, esvaziou a Secretaria de Planejamento de Maringá, transformando a que foi anunciada como “super-secretaria” no começo do ano numa extensão do escritório do secretário de Beto Richa. Ao desmontar a secretaria, relotando cinco engenheiros, a administração Pupin esfolou de vez os joelhos no chão. Como o blog antecipou em fevereiro, a liberação de alvarás, aprovação de loteamentos ou medições de obras, atividades exclusivas dos profissionais, estão comprometidas. O remendo: o setor agora é comandado por um desenhista e agora possui duas servidoras sem experiência que podem assinar o óbito profissional. Circula, por exemplo, que até metragem incorreta de ruas em loteamentos está sendo liberada pela administração, que teria virado a casa da mãe Joana. Infelizmente, não se vê nenhuma entidade de classe ir em defesa dos profissionais, que agora podem entrar em greve. A passividade parece existir também no Ministério Público.
O motivo do desmonte da Seplan o blog também já revelou aqui: Ricardo Barros, parceiro de Jefferson Nogaroli no Eurogarden (projeto de mais de R$ 3 bilhões), quer a avenida Brasil em mão única, em direção ao seu empreendimento, o que inviabilizaria o sistema viário central. No popular: está se cometendo um verdadeiro crime contra Maringá.

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