O Samu pede socorro

http://youtu.be/Vw1hkDZeKPM
Em entrevista a Soares Manzzane, no programa Tribuna da Massa (Rede Massa/SBT) na tarde desta quinta-feira, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá, Iraídes Baptistoni, informou que será realizada uma Assembleia com os servidores do Samu amanhã, 31. A assembleia acontecerá no meio da rua já que a administração, que não é nada democrata, não permite esse tipo de manifestação pública. Dessa reunião poderá ser deflagrada a greve dos socorristas do Samu, que reclamam de várias situações que fazem a qualidade de trabalho e de atendimento ao público serem as piores possíveis.

A mudança para o anexo do UPA Zona Sul piorou as condições de funcionabilidade, a lavagem e assepsia das ambulâncias acontecem em local aberto e muitas vezes sob chuva. Apenas duas ambulâncias estão em condições de atender toda a cidade e as manutenções não acontecem como deveriam ser. Os socorristas dizem estar se sentindo mal por ver tantas pessoas que precisam ser atendidas e não conseguirem fazê-lo. O salário de um socorrista é de míseros R$ 1.050,00, sendo negado o auxílio de insalubridade de grau máximo, que representaria um aumento em seus vencimentos. Em muitas prefeituras brasileiras esta mesma categoria recebe ¨risco de vida¨, devido a exposição como por exemplo no trânsito do atendimento , recurso acrescido aos salários e que a administração maringaense nega.

Fica claro para o Sismmar a falta de interesse da administração em atender as reivindicações mesmo sabendo-se que existem os recursos financeiros para tal em um serviço de primeira necessidade como é o Samu. Acredita-se que ao final a administração tenha bom senso. Ao final da entrevista Iraídes falou dos acidentes de trabalho que acontecem com o falecimento de servidores, fato que vem se tornando comum por pura falta de vontade política em administrar condições para que isso não aconteçam.

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