Gaeco denuncia seis PMs por formação de quadrilha

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Maringá denunciou ontem à Justiça seis policiais e ex-policiais militares por formação de quadrilha ou bando armado, para a prática de diversos crimes. Parte dos policiais já foram afastados e expulsos da corporação e o Ministério Público solicita o afastamento dos demais. A denúncia relaciona vários crimes nos quais o grupo estaria envolvido: prevaricação, condescendência criminosa e tráfico de influência. “Inclusive, recaem fortes indícios de que o bando dos ora denunciados tenha ligações e envolvimentos, direto ou indiretamente, com uma série de homicídios que sucederam nesta cidade e comarca de Maringá”, aponta o Gaeco. Os policiais denunciados teriam ligação com as mortes de diversas pessoas que serviram de testemunhas em ações penais que tramitam na Justiça da comarca.
A Promotoria aponta que a quadrilha atuava pelo menos desde 2010. “De fato, uma vez reunidos duradouramente, os milicianos denunciados seguiram numa saga ou senda delitiva até meados do ano de 2012, quando essa quadrilha acabou sendo desmantelada, resultando em ação penal militar pelo envolvimento deles nos crimes de reunião ilícita, conspiração, motim, ameaça, e homicídio tentado, quando da realização de atentado contra a residência de um capitão, em junho do ano passado”, destaca o promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida, em trecho da denúncia. “Além disso, estando definitivamente associados em bando estável e permanente, sempre se utilizando de armas da corporação miliciana e também armas ilícitas, unindo-se também com outros civis não qualificados nos autos, inclusive alguns dos denunciados atuando também em conluio com outros colegas de farda, protagonizaram diversos outros fatos delituoso”, acrescenta.

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