Dúvidas, muitas dúvidas
O leitor Marcelo Augusto de Oliveira Filho fez o seguinte comentário em uma das postagens sobre a decretação da condição de hóspede oficial do município, pelo Executivo, ao ministro Castro Meira: Escreveu Marcelo: ” Porque ele foi hóspede do Deville com as despesas pagas pelo IDTM Instituto de Direito Tributário de Maringá… Quanto a honraria é o reconhecimento da importância para o município do I Simpósio de Direito Tributário de Maringá… E, finalmente, achar que um ministro do TSE vai votar a favor de A ou B porque foi declarado hóspede oficial é própria de pseudos jornalistas…’
Meu comentário (Akino): Caro Marcelo, agradecendo pela ‘audiência’, esclareço que o texto de de minha autoria. Se a ofensa (referência a pseudos jornalistas), foi ao Rigon, é injusta. Se foi a mim, nunca disse que sou jornalista, apenas um cidadão, e como tal estranhei a honraria ao ministro, certamente não pedida por ele, notadamente considerando a sua condição membro do TSE, que vai julgar o caso Pupin. Em momento algum insinuei que o ministro poderia votar a favor de A ou B, por ter sido declarado hóspede oficial. Não acredito, apenas fiquei surpreso com o interesse do Executivo. Por que só ele foi declarado hóspede oficial? Por que outros importantes palestrantes não tiveram o mesmo tratamento? Gostaria, se possível, que informasse se o ministro foi recebido pelo prefeito? Quem foi conversar com ele, se o assunto (impugnação da candidatura Pupin) foi tratado? Saberia informar? Como Pupin ficou sabendo da presença do ministro? De quem foi a ideia do decreto? Pode garantir que ninguém do IDTM tem interesse que este julgamento favoreça Pupin? Afirma, sem medo de errar, que Ricardo Barros não teve participação?
Akino Maringá, colaborador