Recadastramento muda eleitores de locais tradicionais de votação

O recadastramento biométrico – que muita gente está deixando pra fazer em cima da hora – está provocando descontentamento em algumas pessoas. Uma delas, que reside há 34 anos no Conjunto Borba Gato, ficou revoltada ontem e preferiu não fazer, de tão estressada que ficou. Motivo: sua mãe, de 84 anos, que reside nas proximidades do Colégio Estadual Tomaz Edson de Andrade Vieira, não vai poder continuar votando naquele estabelecimento porque “está lotado”. A opção foi o Colégio Carlos Dêmia, que fica próximo ao Contorno Sul. Apesar de ilógico, não teve acordo, apesar de ser apresentado um requerimento pedindo reconsideração. A mulher vota naquele colégio desde que ele foi construído; filhos e netos que também residem no bairro enfrentam a mesma situação. O fato está se verificando em outros locais tradicionais de votação que ficaram “lotados”, prejudicando principalmente pessoas idosas, que têm dificuldades de locomoção.

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