Uma perda a se lamentar

A saída de Miguel Grillo (PMDB) da administração Pupin, com a implantação da Ficha Limpa Municipal, é o maior lamento do fantoche de plantão. Grillo, tem condenação criminal em segundo grau, por envolvimento com a quadrilha que vendia CNHs na época em que era diretor do Detran, na gestão Requião, é hoje uma das principais peças da engrenagem do grupo político que está no poder há quase nove anos, em Maringá. Ex-candidato do PSB e ex-desafeto do mesmo grupo político, foi ele quem organizou todas as ações para evitar que a administração perdesse espaço nos conselhos municipais, em especial atuando nas conferências realizadas nas áreas da saúde e cultura, onde, agindo como um trator sob controle remoto, conseguiu o objetivo. O serviço resultou em denúncias de que populares que nada têm a ver com as áreas discutidas – porteiros e carroceiros, moradores do Conjunto Santa Felicidade, seriam alguns deles – ocuparam o espaço dos verdadeiros interessados. Abrir mão de um operacional tão dedicado não será fácil.

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