Cena da saúde pública maringaense

Uma mulher grávida, de passagem por Maringá, na tarde de ontem, sentiu na pele o primeiro mundo da saúde pública local – aquele que aparece na revista Veja e na propaganda da gestão Pupin. Ao parar no terminal rodoviário, ela passou mal e começou a apresentar sangramento. Como não há posto médico na rodoviária, várias pessoas ligaram para o Samu, que, apesar da insistência, não pôde atender alegando que não havia viatura disponível. Sem saída, e recendo o agravamento do quadro, populares a levaram para o posto de saúde mais próximo – onde não havia enfermeira nem médico, somente duas auxiliares de enfermagem -, onde também não queriam atendê-la, o que aconteceu a muito custo.

Advertisement
Advertisement