Curitiba também deve proibir incineração

Pró-Catador
A Câmara de Maringá faz escola: na semana passada, em Curitiba, discutiu-se em audiência pública o projeto de lei que institui o Pró-Catador (aqui). A exemplo do que aconteceu em Maringá, depois de uma mobilização que impediu proposta do então prefeito Silvio Barros II (PP), o projeto proíbe tecnologias para a incineração no processo final dos tratamento de resíduos sólidos. Durante a audiência, a procuradora do Ministério Público Federal do Trabalho, Margaret Matos de Carvalho, defendeu a iniciativa no município de Curitiba, dizendo que “é preciso enfrentar a discriminação estrutural que sofre o grupo vulnerável dos catadores. Devemos preservar o meio ambiente, promover a inclusão e reduzir as desigualdades sociais”. Por sua vez, o professor da Universidade Estadual de Maringá, Jorge Villalobos, que participou como convidado, explanou sobre os diversos tipos de destinação e reutilização dos resíduos sólidos urbanos, destacando que as tecnologias de incineração além de muito onerosas são riscos desnecessários ao meio ambiente e a saúde pública. Ele elogiou a iniciativa da câmara municipal de proibir a incineração e tecnologias similares, ao igual que Maringá, Campo Largo e Foz do Iguaçu, bem como por abrir espaço para o debate. “O que tive aqui, hoje, foi uma aula de cidadania. É muito importante ver esta Casa dialogando e levando em consideração o interesse público” disse o professor.

Advertisement
Advertisement