Ex-secretário falou à CPI

CPI
Os integrantes da CPI do Transporte Coletivo questionaram na reunião desta segunda-feira o ex-secretário Municipal de Trânsito, Renato Bariani. Ele prestou vários esclarecimentos aos vereadores, principalmente sobre a implantação do sistema de composição de tarifa (método Geipot). Bariani explicou que Maringá começou a utilizar o Geipot em 2003 porque no entendimento dos gestores da época o método utilizado para fazer o cálculo da tarifa não era vantajoso para o usuário. Ele disse que após alimentar a planilha com os dados definidos pelo método e obter o resultado (valor da tarifa) era feita uma análise do cenário econômico do País para se verificar se o valor da tarifa seria suficiente para manter o sistema até o ano seguinte, uma vez que a correção do valor é anual.
De acordo com o ex-secretário, o método é utilizado em diversas cidades, mas os parâmetros são diferentes dependendo da época e também da realidade local. Segundo ele, nos últimos anos foram muitos os avanços tecnológicos e era preciso rever os parâmetros utilizados na planilha do Geipot para que a tarifa ficasse adequada à realidade do município. Os vereadores também aprovaram dois requerimentos do vereador Humberto Henrique (PT). Um solicita à empresa Transporte Coletivo Cidade Canção Ltda cópia do contrato de locação do imóvel que fica na PR-317 e é utilizado como garagem. O outro requerimento solicita ao Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN) que envie cópias das notas ficais do primeiro registro ou número da Chave de Acesso da nota fiscal eletrônica dos veículos adquiridos pela TCCC entre 2010 e 2011. O requerimento informa ao Detran as placas de identificação dos 120 veículos. Os membros da CPI se reúnem na próxima quarta-feira, às 17h, na sala das Comissões Permanentes para ouvir a assessoria contábil da CPI, que irá fazer uma análise dos balancetes da empresa e da metodologia de custo.

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