CPI: assessoria contábil aponta diferenças

Os integrantes da CPI do Transporte Coletivo da Câmara de Maringá, Luciano Brito, Humberto Henrique, Márcia Socreppa, capitão Ideval e Chico Caiana, se reuniram hoje para ouvir a assessoria contábil da CPI, que fez fazer uma análise dos balancetes da empresa e da metodologia de custo. O contador Antonio Marcos dos Santos Alves respondeu a algumas questões que haviam sido feitas pelos integrantes da CPI, principalmente em relação à planilha de custos. Entre os dados apresentados por ele, estão diferenças entre os custos orçados e os gastos efetivos. Em julho de 2010, por exemplo, aparece uma diferença de cerca de R$ 360 mil em relação à folha de pagamento (a empresa orçou R$ 1.850.600,04 e gastou R$ 1.483.242,87).De acordo com ele, fazendo-se uma análise geral dos custos orçados e gastos há uma diferença de cerca 30% nos valores, sempre a mais. O contador explicou que é normal se fazer um orçamento superior porque o valor da tarifa tem que manter o transporte em funcionamento por um ano, mas que há diferenças muito significativas entre o orçado e o gasto; por exemplo, no caso do óleo diesel a diferença chega a 80%. Ao final da apresentação o contador sugeriu que é necessária uma revisão periódica da planilha para que se possa estimular a eficiência da empresa e também trabalhar para que a diminuição de custos possa ser revertida em benefício da população. Na reunião da próxima segunda-feira, às 15h, o relator da CPI, Humberto Henrique, irá apresentar uma minuta do relatório final para que os demais integrantes da comissão possam apresentar suas sugestões.

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