Licença de operação estabelece proibição

Entre os materiais que a usina denunciada está proibida de receber, de acordo com as licenças expedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná, estão os de classe I (os que, em função de suas propriedades físico-químicas e infecto-contagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente), resíduos de construção civil, além de pneus, resíduos de atividades de mineração e de serviços de saúde, embora o próprio site da Prefeitura de Maringá relacione a empresa, que não tem alvará de localização, entre os prestadores de serviços na área de gerenciamento de resíduos sólidos, estando em tese apta para coletar “resíduos de madeiras, borras (resíduos de fossas/caixas separadoras), restos de alimentos, esgoto sanitário e resíduos classe II em geral”. A licença também estabelece que em hipótese alguma poderão ser armazenados, mesmo que por pouco tempo, resíduos e materiais não processados em local descoberto e sem impermeabilização, e que a área  deverá contemplar todas as medidas técnicas necessárias para evitar a proliferação de vetores, contaminação do solo, subsolo, lençol freático, bem como controle de emissões atmosféricas. O local está sendo ampliado, o que também requer novo pedido de licenciamento. Hoje, os operários almoçavam ao lado da obra, apesar do mau cheiro intenso. Também nesta segunda-feira teria saído a liberação do Corpo de Bombeiros.
A empresa pertence a Rodrigo Dias, sobrinho dos irmãos Dias (Alvaro, senador, e Osmar, diretor do Banco do Brasil), com quem o blog tentou contato mas não conseguiu.

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